R
RoterTeufel
Visitante
Costa do Marfim: Risco de nova guerra civil
Gbagbo ordena expulsão da ONU
O presidente em exercício da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, ordenou ontem a saída do país à força da ONU e às tropas de apoio francesas, fazendo assim escalar a disputa em torno da vitória nas eleições presidenciais do mês passado.
"O presidente pede a saída imediata da UNOCI e da LICORNE [força francesa] e opõe-se à renovação do seu mandato, que expira a 20 de Dezembro", afirmou a porta-voz do governo de Gbagbo.
O executivo acusa as forças internacionais de conluio com os antigos rebeldes que apoiam Alassane Ouattara, vencedor das eleições de 28 de Novembro. Gbagbo alega que o escrutínio foi manipulado, mas a comunidade internacional reconheceu a vitória de Ouattara (que se encontra em Abidjan), numas presidenciais que se esperava sarassem as feridas da guerra civil de 2003 mas que acabaram por as reabrir.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou na semana passada para o risco de uma nova guerra, cenário que, ante o apelo de Gbagbo, parece cada vez mais provável. Um grupo de seis militares mascarados abriu ontem fogo sobre uma base da ONU pouco depois do apelo presidencial, e os Jovens Patriotas, grupo armado de seguidores de Gbagbo, anunciaram uma mobilização nacional para expulsar Ouattara do seu refúgio no Hotel Golf, em Abidjan.
Recorde-se que na quinta-feira morreram pelo menos 20 pessoas nos confrontos na capital do país, Yamoussoukro, entre os apoiantes de Ouattara e tropas e polícias, ainda fiéis ao presidente.
Correio da Manhã
Gbagbo ordena expulsão da ONU
O presidente em exercício da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, ordenou ontem a saída do país à força da ONU e às tropas de apoio francesas, fazendo assim escalar a disputa em torno da vitória nas eleições presidenciais do mês passado.
"O presidente pede a saída imediata da UNOCI e da LICORNE [força francesa] e opõe-se à renovação do seu mandato, que expira a 20 de Dezembro", afirmou a porta-voz do governo de Gbagbo.
O executivo acusa as forças internacionais de conluio com os antigos rebeldes que apoiam Alassane Ouattara, vencedor das eleições de 28 de Novembro. Gbagbo alega que o escrutínio foi manipulado, mas a comunidade internacional reconheceu a vitória de Ouattara (que se encontra em Abidjan), numas presidenciais que se esperava sarassem as feridas da guerra civil de 2003 mas que acabaram por as reabrir.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou na semana passada para o risco de uma nova guerra, cenário que, ante o apelo de Gbagbo, parece cada vez mais provável. Um grupo de seis militares mascarados abriu ontem fogo sobre uma base da ONU pouco depois do apelo presidencial, e os Jovens Patriotas, grupo armado de seguidores de Gbagbo, anunciaram uma mobilização nacional para expulsar Ouattara do seu refúgio no Hotel Golf, em Abidjan.
Recorde-se que na quinta-feira morreram pelo menos 20 pessoas nos confrontos na capital do país, Yamoussoukro, entre os apoiantes de Ouattara e tropas e polícias, ainda fiéis ao presidente.
Correio da Manhã