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O bastonário da Ordem dos Médicos considerou "lamentáveis" as críticas do ministro da Ciência e Ensino Superior às ordens profissionais, afirmando que estas defendem o interesse público e a qualidade da formação.
Mariano Gago acusou, sábado, o Parlamento de ceder aos interesses corporativos das ordens profissionais, dizendo que estas organizações apenas pretendem "canibalizar" e "controlar" o acesso ao mercado de trabalho.
Contactado pela Lusa, Pedro Nunes afirmou achar "absolutamente lamentáveis" as declarações do ministro, que acusou a Assembleia da República de ceder a quem a "chateia" e cria um "condicionamento do mercado de trabalho".
O ministro afirmou ainda que quando se encontram consigo no seu gabinete, os representantes das ordens pedem-lhe para "arranjar maneira de fechar" as novas entradas nas profissões que representam.
"Nunca lhe pedi para fechar entradas coisíssima nenhuma, o que lhe disse sempre foi que ele tinha que ter respeito pela saúde dos portugueses e não podia colocar indivíduos sem conhecimento, ignorantes, com uma bata branca como se fosse médicos", afirmou o bastonário.
O bastonário argumentou que "o país não vai longe se desvalorizarmos a qualidade dos profissionais e os portugueses não vão longe se, em vez de médicos a sério formados pelas universidades portuguesas, tivermos sucedâneos de formação rápida que permitem aos ministros apresentar estatísticas enquanto portugueses morrem nas urgências".
"É evidente que as ordens chateiam o senhor ministro porque não permitem que estas coisas aconteçam", declarou.
Jornal de Notícias
Mariano Gago acusou, sábado, o Parlamento de ceder aos interesses corporativos das ordens profissionais, dizendo que estas organizações apenas pretendem "canibalizar" e "controlar" o acesso ao mercado de trabalho.
Contactado pela Lusa, Pedro Nunes afirmou achar "absolutamente lamentáveis" as declarações do ministro, que acusou a Assembleia da República de ceder a quem a "chateia" e cria um "condicionamento do mercado de trabalho".
O ministro afirmou ainda que quando se encontram consigo no seu gabinete, os representantes das ordens pedem-lhe para "arranjar maneira de fechar" as novas entradas nas profissões que representam.
"Nunca lhe pedi para fechar entradas coisíssima nenhuma, o que lhe disse sempre foi que ele tinha que ter respeito pela saúde dos portugueses e não podia colocar indivíduos sem conhecimento, ignorantes, com uma bata branca como se fosse médicos", afirmou o bastonário.
O bastonário argumentou que "o país não vai longe se desvalorizarmos a qualidade dos profissionais e os portugueses não vão longe se, em vez de médicos a sério formados pelas universidades portuguesas, tivermos sucedâneos de formação rápida que permitem aos ministros apresentar estatísticas enquanto portugueses morrem nas urgências".
"É evidente que as ordens chateiam o senhor ministro porque não permitem que estas coisas aconteçam", declarou.
Jornal de Notícias