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Um super-computador da IBM vai disputar contra dois humanos o popular concurso televisivo de cultura geral Jeopardy.
O Jeopardy é encarado como o desafio final para o universo da inteligência artificial, uma vez que este jogo está cheio de pistas subtis, ironias, segundos sentidos e outras complexidades de linguagem .
A máquina - chamada Watson, uma homenagem ao fundador da IBM Thomas J. Watson - deverá fornecer respostas correctas tendo por recurso a sua inteligência artificial, sem estar ligado à Internet. A máquina foi desenhada como um sistema de respostas a perguntas feitas em linguagem natural.
“Aquilo que eu vejo aqui é o potencial de os computadores nos ajudarem com a nossa tremenda frustração em lidar com enormes fluxos de informação, que está a duplicar a cada ano”, indicou à BBC David Ferrucci, o cientista da IBM responsável pelo projecto Watson.
“Imagine-se a possibilidade de conversar com um computador, através de um diálogo inteligente, que nos ajude a entender e a escalonar toda a informação que anda por aí, de forma a que nos possamos focar na resolução dos problemas não ficando assoberbados pela quantidade de informação disponível. O Watson pretende isto mesmo”, indicou Ferrucci.
Esta tecnologia poderá igualmente ser aplicada a áreas tão diversas como os cuidados de saúde - os médicos poderão chegar a diagnósticos mais correctos em menos tempo - e o atendimento telefónico a clientes.
Deep Blue ganhou a Kasparov em 1997
Entre os dias 14 e 16 de Fevereiro, a televisão norte-americana irá transmitir o histórico programa da máquina vs humanos. Watson irá defrontar dois humanos que também já fizeram história neste programa: Ken Jennings, que venceu 74 sessões de seguida - o maior número de vitórias consecutivas de sempre - e Brad Rutter, que levou para casa o maior prémio alguma vez alcançado neste programa: mais de três milhões de dólares.
Desta vez o prémio cifra-se no milhão de dólares, que será entregue integralmente a projectos de caridade e solidariedade caso seja Watson a vencer o desafio. Se a vitória for dos humanos, ambos os concorrentes já fizeram saber que entregarão igualmente metade do dinheiro para fins humanitários.
O Jeopardy é encarado como o desafio final para o universo da inteligência artificial, uma vez que este jogo está cheio de pistas subtis, ironias, segundos sentidos e outras complexidades que dão vantagem aos humanos.
Para além disso, David Ferrucci recordou ainda que a máquina tem que assinalar que sabe a resposta com a máxima confiança. “Caso contrário, se tocar no botão e a resposta for a errada, isso é mau porque irá perder dinheiro e perder o jogo”.
O Watson tem vindo a ser preparado para o grande momento jogando contra outros vencedores do Jeopardy. Até ao momento já entrou em 55 jogos, mas a IBM não tece comentários acerca das suas prestações.
“Quer ganhemos ou percamos, estamos relativamente confiantes e achamos que o importante é a competição”, indicou Ferrucci.
Esta não é a primeira vez que a IBM coloca as suas máquinas a defrontar humanos. A mais famosa ocorreu em 1997, quando o super-computador Deep Blue derrotou o campeão de xadrez Garry Kasparov. Para poder competir neste jogo de tabuleiro, a IBM equipou uma máquina com um processamento hiper-veloz e que conseguia calcular 200 milhões de movimentos de xadrez por segundo tendo por base um problema fixo.
Público
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O Jeopardy é encarado como o desafio final para o universo da inteligência artificial, uma vez que este jogo está cheio de pistas subtis, ironias, segundos sentidos e outras complexidades de linguagem .
A máquina - chamada Watson, uma homenagem ao fundador da IBM Thomas J. Watson - deverá fornecer respostas correctas tendo por recurso a sua inteligência artificial, sem estar ligado à Internet. A máquina foi desenhada como um sistema de respostas a perguntas feitas em linguagem natural.
“Aquilo que eu vejo aqui é o potencial de os computadores nos ajudarem com a nossa tremenda frustração em lidar com enormes fluxos de informação, que está a duplicar a cada ano”, indicou à BBC David Ferrucci, o cientista da IBM responsável pelo projecto Watson.
“Imagine-se a possibilidade de conversar com um computador, através de um diálogo inteligente, que nos ajude a entender e a escalonar toda a informação que anda por aí, de forma a que nos possamos focar na resolução dos problemas não ficando assoberbados pela quantidade de informação disponível. O Watson pretende isto mesmo”, indicou Ferrucci.
Esta tecnologia poderá igualmente ser aplicada a áreas tão diversas como os cuidados de saúde - os médicos poderão chegar a diagnósticos mais correctos em menos tempo - e o atendimento telefónico a clientes.
Deep Blue ganhou a Kasparov em 1997
Entre os dias 14 e 16 de Fevereiro, a televisão norte-americana irá transmitir o histórico programa da máquina vs humanos. Watson irá defrontar dois humanos que também já fizeram história neste programa: Ken Jennings, que venceu 74 sessões de seguida - o maior número de vitórias consecutivas de sempre - e Brad Rutter, que levou para casa o maior prémio alguma vez alcançado neste programa: mais de três milhões de dólares.
Desta vez o prémio cifra-se no milhão de dólares, que será entregue integralmente a projectos de caridade e solidariedade caso seja Watson a vencer o desafio. Se a vitória for dos humanos, ambos os concorrentes já fizeram saber que entregarão igualmente metade do dinheiro para fins humanitários.
O Jeopardy é encarado como o desafio final para o universo da inteligência artificial, uma vez que este jogo está cheio de pistas subtis, ironias, segundos sentidos e outras complexidades que dão vantagem aos humanos.
Para além disso, David Ferrucci recordou ainda que a máquina tem que assinalar que sabe a resposta com a máxima confiança. “Caso contrário, se tocar no botão e a resposta for a errada, isso é mau porque irá perder dinheiro e perder o jogo”.
O Watson tem vindo a ser preparado para o grande momento jogando contra outros vencedores do Jeopardy. Até ao momento já entrou em 55 jogos, mas a IBM não tece comentários acerca das suas prestações.
“Quer ganhemos ou percamos, estamos relativamente confiantes e achamos que o importante é a competição”, indicou Ferrucci.
Esta não é a primeira vez que a IBM coloca as suas máquinas a defrontar humanos. A mais famosa ocorreu em 1997, quando o super-computador Deep Blue derrotou o campeão de xadrez Garry Kasparov. Para poder competir neste jogo de tabuleiro, a IBM equipou uma máquina com um processamento hiper-veloz e que conseguia calcular 200 milhões de movimentos de xadrez por segundo tendo por base um problema fixo.
Público
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