• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Violou amiga que rejeitou namoro

eica

GForum Vip
Entrou
Abr 15, 2009
Mensagens
21,723
Gostos Recebidos
1
A rejeição a um pedido de namoro terminou, na madrugada de sábado, com uma violação, numa zona isolada dos arredores de Esgueira, Aveiro. O rapaz, de 24 anos, ameaçou a amiga, de 17, de morte e, ao fim de duas horas, levou-a a casa. A PJ está a investigar.

Maria (nome fictício) ainda treme quando recorda, ao JN, o terror que sentiu enquanto estava fechada dentro do carro e o suposto amigo, companheiro de diversões há mais de um ano, a violou e a forçou "fazer tudo o que queria" durante "mais de duas horas".

"Éramos amigos, somos ambos de países do Leste e costumávamos sair em grupo", contou, ao JN, a jovem estudante, de 17 anos, que agora tem medo de ficar sozinha.

Na sexta-feira à noite "ele telefonou e veio ter comigo e com uma colega à Praça do Peixe, em Aveiro". Horas depois, "fomos no carro dele levar a minha colega a casa e nós fomos à praia da Barra. Ele queria ir até à areia mas eu pedi para irmos embora. Era tarde e estava frio", recorda. Nada fazia prever o desfecho que se seguiu, até porque "ele não era agressivo e nunca mais tinha falado no assunto de eu não querer namorar com ele", diz, dividida entre a dor e a surpresa.

Conta que cerca das cinco horas de sábado, ele insistiu numa última paragem num local ermo, nos arredores de Esgueira, antes de a deixar em casa. Ali, dentro do carro, o jovem começou a perguntar os motivos da rejeição anterior.

"O que tenho eu de mal? Porque não querias nada comigo?", quis saber. Ela não conseguiu nem explicar nem resistir à pressão. "Depois, agarrou-me e apontou-me um ferro ao pescoço. Disse que ou fazia o que ele queria ou me matava e depois fazia tudo na mesma. Não tive hipótese. Tinha mesmo medo que ele me matasse".

Não matou, mas deixou marcas que Maria dificilmente esquecerá. Com medo, não se debateu mais. Ao fim de duas horas, "disse-me para me vestir, ameaçou-me para não contar nada a ninguém e levou-me a casa".

Foi o estado de ansiedade e o choro incontrolável da Maria, na manhã de sábado, que a "denunciou" à mãe.
Tinha medo que ele a agredisse ou fizesse mal se ela o denunciasse, mas a mãe convenceu-a a relatar às autoridades o que tinha acontecido.

A jovem já apresentou queixa, prestou declarações e realizou exames médicos.

A PJ está a investigar o caso.

Jornal de Notícias
 
Topo