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Juros da dívida portuguesa a dez anos mantêm-se nos 6,5%

florindo

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Out 11, 2006
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Os juros da dívida portuguesa a dez anos mantinham-se hoje, segunda-feira, a negociar nos 6,5 por cento, enquanto os juros a cinco anos estão a descer, no dia em que o presidente do BCE considerou "absurdo" o abandono do euro.


Pelas 10.27 horas, os juros estavam a negociar, em média, nos 6,462 por cento, acima dos 6,458 por cento de sexta-feira, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.

O 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situa-se nos 368,7 pontos base.

Também os juros a cinco anos negociavam nos 5,474 por cento, abaixo dos 5,494 por cento registados na sexta-feira. O 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a cinco anos fixava-se nos 371,1 pontos base.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, sublinhou hoje que o abandono do euro de algum dos países da moeda única com mais dificuldade para sair da crise é uma "hipótese absurda".

O momento actual "não é uma crise do euro, mas sim uma crise da estabilidade financeira", sublinhou Trichet numa entrevista à emissora de rádio francesa Europe 1, citado pela agência EFE, acrescentando que o problema está na credibilidade de alguns países da euroregião.

Também na semana passada, os líderes europeus estiveram reunidos em Bruxelas onde deixaram claro que estão dispostos a fazer "tudo o que for necessário para assegurar a estabilidade da área do euro".

Os 27 chegaram a acordo quanto à criação de um futuro mecanismo permanente para salvaguardar a estabilidade financeira de toda a área do euro a partir de 2013

Jornal de Notícias
 
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