• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Conselho de Segurança da ONU sem acordo sobre Coreias

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
O Conselho de Segurança das Nações Unidas foi hoje, segunda-feira, incapaz de chegar a uma posição comum sobre a tensão entre as coreias do Norte e do Sul na sequência da decisão de Seul de realizar manobras militares.


ng1408792.jpg

Militares sul-coreanos em patrulha na ilha sul coreana de Yeonpyeong


O Conselho de Segurança "não alcançou nenhum compromisso" que permita chegar a um acordo, afirmou o embaixador russo, Vitaly Churkin, acrescentando que "a situação continua tensa e perigosa".

A Rússia pediu no domingo às delegações da Coreia do Norte e Coreia do Sul para que integrassem a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas destinada a discutir as tensões entre Seul e Pyongyang.

Os 15 países que integram o órgão máximo de decisão das Nações Unidas iniciaram, então, uma reunião à porta fechada, convocada de urgência a pedido da Rússia.

A Rússia e a China, os principais aliados da Coreia do Norte (país com o qual ambos fazem fronteira) divergem das posições dos Estados Unidos, França e Reino Unido, todos membros permanentes do Conselho de Segurança e que têm direito de veto, aos quais de juntou o Japão (que não é membro permanente), segundo fontes citadas pela agência EFE.

As grandes divergências entre os países impediram que se tenha chegado a um consenso sobre a forma de aliviar o nível de tensão existente entre as duas Coreias.

Entretanto, a Coreia do Sul reafirmou a sua intenção de realizar hoje, segunda-feira, manobras militares no mar Amarelo, nas águas da ilha sul coreana de Yeonpyeong, atacada pela Coreia do Norte a 23 de Novembro, tendo daí resultado a morte de dois militares e dois civis.

As autoridades norte-coreanas prometeram, por seu turno, um ataque "mais violento" contra essa ilha caso Seul leve a cabo as manobras militares.

Jornal de Notícias
 

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
Coreia do Norte aceita regresso dos inspectores da ONU

A Coreia do Norte aceitou o regresso ao país dos inspectores da ONU encarregues de supervisionar o seu programa nuclear, para acalmar as tensões na península coreana.


A notícia foi confirmada pelo enviado norte-americano a Pyongyang, Bill Richardson.

Horas antes, o exército norte-coreano tinha declarado "não sentir a necessidade" de responder às manobras militares que a Coreia do Sul está a realizar numa ilha próxima da fronteira entre os dois países, segundo a agência norte-coreana KCNA.

A Coreia do Norte "não sente a necessidade de represálias após cada provocação militar desprezível, como faria alguém procurando vingança após levar um tiro", indica a agência oficial norte-coreana.

As manobras militares sul-coreanas são o resultado de "um cenário duvidoso" construído por "imperialistas norte-americanos e as suas marionetas militares belicistas da Coreia do Sul" para provocar uma reacção militar da Coreia do Norte, adianta o comunicado da KCNA.

Pyongyang advertiu que os ataques de resposta norte-coreanos "destruiriam as bases (militares)" dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

Mas o comunicado afasta para já esta eventualidade, adiantando: "o mundo deverá saber realmente quem é o verdadeiro campeão da paz e quem realmente desencadeia a guerra".

Trata-se da primeira declaração de Pyongyang depois do início, hoje de manhã, de manobras militares com tiro real numa ilha sul-coreana recentemente bombardeada pela Coreia do Norte.

Seul não recuou na realização dos exercícios, apesar das ameaças de Pyongyang, que prometeu "um desastre" em caso de manobras na ilha de Yeonpyeong. As manobras iniciaram-se às 5.30 TMG horas (hora de Lisboa) e terminaram cerca de duas horas depois.

A 23 de Novembro, a Coreia do Norte disparou 170 granadas de morteiro sobre Yeongpyeong, que causaram quatro mortos e provocaram protesto internacional. Na altura, Pyongyang indicou ter reagido a manobras militares sul-coreanas realizadas perto da fronteira marítima entre as duas Coreias.


Jornal de notícias
 
Topo