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Mistério rodeia triplo homicídio de búlgaros

eica

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Abr 15, 2009
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A Polícia Judiciária (PJ) segue várias pistas mas ainda não realizou qualquer detenção no âmbito da investigação ao triplo homicído, ocorrido em Aljustrel,numa aparente emboscada ligada a negócios de sucata. As dúvidas por esclarecer no caso ainda são muitas.

A investigação à morte dos três cidadãos búlgaros, assassinados a tiro de caçadeira, num monte isolado na zona de Aljustrel, ainda não motivou, até ao momento a detenção de qualquer suspeito.

A PJ de Faro segue várias pistas e já inquiriu o proprietário da empresa Resisfil, em Palmela, o qual terá emprestado uma carrinha às vítimas. Foi nesse veículo que elas se deslocaram ao Alentejo para realizar, ao que tudo indica, um negócio de sucata. O receptor do material seria a empresa de Palmela, mas o seu proprietário não quis prestar, ontem, esclarecimentos sobre o caso ao JN.

Yriacen, Vassil e Sasca, estes últimos marido e mulher, saíram de Lagoinha, em Palmela - onde tem sede a empresa que se dedica à recolha e venda de resíduos metálicos - na última quarta-feira e foram encontrados mortos no sábado de manhã, num monte, em Rio de Moinhos, Aljustrel.

Segundo amigos, os três búlgaros terão ido a Aljustrel depois de combinarem, via telemóvel, uma compra de sucata, no valor de 10 mil euros. As autoridades tentam apurar com quem seria realizado o negócio e se este teria a ver com o furto de cobre. Por esclarecer está também se os cidadãos búlgaros trabalhavam para alguém ou por conta própria.

Dentro da carrinha usada pelas vítimas, as autoridades encontraram dois mil euros em dinheiro, tentando agora também encontrar explicação para o facto desse montante não ter sido levado pelos homicidas.

Entretanto, segundo amigos do três búlgaros, que residiam na Quinta do Conde, em Sesimbra, familiares já manifestaram vontade de vir a Portugal. "Estão todos muito chocados, mas querem vir cá buscar os corpos para os levar para a Bulgária", garantiu, ontem, um amigo.

Anteontem, o ministro do Interior búlgaro, Tsvetan Tsvetanov, confirmou as identidades das vítimas, acrescentando que um deles tinha antecedentes criminais por ameaças, nos anos de 2005 e 2006.

Jornal de Notícias
 
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