- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
A agência de notação financeira Moody's anunciou hoje, terça-feira, ter posto em revisão o 'rating' da dívida de Portugal, com vista a um possível corte de um ou dois níveis.
Portugal tem actualmente um 'rating' de A1, sendo que caso de materialize o corte mais agressivo, Portugal passará a ter uma avaliação de A3, refere a Moody's em comunicado.
São três as preocupações que levaram a agência de notação financeira a ameaçar cortar o 'rating' da República portuguesa: vitalidade da economia, a capacidade de acesso aos mercados financeiros e a possível necessidade de apoio ao sector financeiro.
A primeira das preocupações identificadas pela Moody's diz respeito às "incertezas quanto à vitalidade da economia portuguesa no longo prazo, que podem ser exacerbadas pelo impacto da austeridade orçamental".
O fraco crescimento económico, devido sobretudo à frágil procura interna, é motivo de preocupação, segundo a Moody's, acrescentando que "além disso, as pressões deflacionistas em resultado da consolidação orçamental e da desalavancagem da banca, colocam pressão adicional no crescimento do PIB".
A segunda preocupação assinalada pela Moody's prende-se com a capacidade de Portugal aceder ao mercado de capitais a um preço "sustentável".
A agência de notação financeira alerta para o custo que o Governo pode ter que pagar para se financiar nos mercados ao longo dos próximos anos.
A última questão assinalada pela Moody's refere-se ao aumento dos "desafios" que enfrenta o setor bancário, que poderão "ter um impacto nas contas públicas".
A Moody's sublinha ainda a dependência da banca em financiar-se junto do Banco Central Europeu (BCE) e admite que o Governo precisará de dar "mais apoio" aos bancos, de modo a que estes possam ganhar a confiança dos mercados e assim voltarem a obter financiamento no mercado.
A 17 de Dezembro a agência cortou o 'rating' da Irlanda em cinco níveis e na véspera ameaçou cortar o 'rating' da Grécia. A 15 de Dezembro também o 'rating' de Espanha foi revisto.
Já no início do mês, a Standard & Poor"s tinha colocado o 'rating' da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo "sob vigilância com implicações negativas".
Jornal de Notícias
Portugal tem actualmente um 'rating' de A1, sendo que caso de materialize o corte mais agressivo, Portugal passará a ter uma avaliação de A3, refere a Moody's em comunicado.
São três as preocupações que levaram a agência de notação financeira a ameaçar cortar o 'rating' da República portuguesa: vitalidade da economia, a capacidade de acesso aos mercados financeiros e a possível necessidade de apoio ao sector financeiro.
A primeira das preocupações identificadas pela Moody's diz respeito às "incertezas quanto à vitalidade da economia portuguesa no longo prazo, que podem ser exacerbadas pelo impacto da austeridade orçamental".
O fraco crescimento económico, devido sobretudo à frágil procura interna, é motivo de preocupação, segundo a Moody's, acrescentando que "além disso, as pressões deflacionistas em resultado da consolidação orçamental e da desalavancagem da banca, colocam pressão adicional no crescimento do PIB".
A segunda preocupação assinalada pela Moody's prende-se com a capacidade de Portugal aceder ao mercado de capitais a um preço "sustentável".
A agência de notação financeira alerta para o custo que o Governo pode ter que pagar para se financiar nos mercados ao longo dos próximos anos.
A última questão assinalada pela Moody's refere-se ao aumento dos "desafios" que enfrenta o setor bancário, que poderão "ter um impacto nas contas públicas".
A Moody's sublinha ainda a dependência da banca em financiar-se junto do Banco Central Europeu (BCE) e admite que o Governo precisará de dar "mais apoio" aos bancos, de modo a que estes possam ganhar a confiança dos mercados e assim voltarem a obter financiamento no mercado.
A 17 de Dezembro a agência cortou o 'rating' da Irlanda em cinco níveis e na véspera ameaçou cortar o 'rating' da Grécia. A 15 de Dezembro também o 'rating' de Espanha foi revisto.
Já no início do mês, a Standard & Poor"s tinha colocado o 'rating' da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo "sob vigilância com implicações negativas".
Jornal de Notícias