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Câmara poupa 200 mil euros em energia

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Orçamento para 2011"emagrece" 20 milhões de euros


A Câmara de Oeiras prevê poupar, no próximo ano, 200 mil euros na iluminação pública. Ao ligar as luzes 15 minutos mais tarde e apagar 15 minutos mais cedo, poupará anualmente mais de 132 mil euros. Os cortes estendem-se a todas as áreas, menos a social.

Com uma diminuição do Orçamento de Oeiras, entre 2010 e 2011, em cerca de 20 milhões de euros, ou seja, de 193 para 173 milhões de euros, a Autarquia ajustou prioridades e criou estratégias para poupar. A iluminação pública não escapou à austeridade, mas o corte nos candeeiros é tão "cirúrgico" que mal se vai notar.

A mais significativa das medidas de poupança na iluminação pública é a redução de horas de funcionamento, 15 minutos perto do amanhecer e outros 15 minutos à noite. Mas, também nas luminárias já instaladas com balastros electrónicos (918, num universo de cerca de 24 mil), irá ser reduzida a iluminação a 40% da potência, após cinco horas de funcionamento, baixando o consumo. Também os gastos de energia eléctrica nos edifícios municipais serão avaliados e corrigidos.

Para atingir o "emagrecimento" de 20 milhões de euros, a Câmara viu-se obrigada a dilatar o prazo de obras previstas, tais como a do Complexo Desportivo de Carnaxide, os novos estabelecimentos escolares (em Linda-a--Velha e Porto Salvo) ou a terceira fase do passeio marítimo.

"Nada deixa de ser feito. Para o passeio marítimo, é abrir o concurso apenas em finais de 2011. Sobre a escola de Linda-a-Velha, que é uma obra de 12 milhões de euros e cujo projecto está pronto é abrir o concurso, por exemplo, em Setembro", frisou Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras.

De acordo com o autarca, a dificuldade não está em adiar obras, ou fazer cortes em alguns sectores. "Cortar na despesa corrente é que é difícil. Não é algo que tenha elasticidade", sublinhou, acrescentando que o corte na despesa corrente será de 7,5 milhões.

Criado um Fundo Social

Isaltino Morais salientou que, devido à crise, o município terá menos receitas (a quebra ao nível da derrama e do Imposto Municipal Sobre Transacções será de 12 milhões) e também estão previstas menos transferências para as autarquias relativas ao IRS. Contudo, Oeiras terá de transferir mais 865 mil euros para o Estado.

Apesar dos cortes, a Câmara criou, pela primeira vez, um Fundo de Emergência Social, para fazer face a uma possível degradação da situação social. Para o autarca, esta é uma área que considera "intocável" e o fundo poderá constituir uma "almofada" para algumas famílias, embora o concelho tenha uma das taxas de desemprego mais baixas da Área Metropolitana de Lisboa.

Jornal de Notícias
 
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