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A França e a Alemanha estão hoje, quarta-feira, a recomendar aos cidadãos que residam na Costa do Marfim para abandonarem o país, enquanto a Nigéria já retirou os familiares dos funcionários diplomáticos.
O Governo francês recomenda a "todos os franceses que abandonem provisoriamente a Costa do Marfim", no âmbito de uma "medida de precaução" e de "prudência", afirmou o porta-voz do Executivo, François Baroin.
Na base desta decisão está a crise política que se instalou na Costa do Marfim após a segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro.
Alassane Ouattara foi considerado vencedor com mais de 54 por cento dos votos pela Comissão Eleitoral Independente, mas o Conselho Constitucional, próximo do Presidente cessante Laurent Gbagbo, não validou aqueles resultados e proclamou a vitória deste.
"Apesar de, até agora, os estrangeiros não terem sido ameaçados, parece-nos necessário recomendar prudência e reiteramos o conselho de se adiar eventuais planos de viagem para a Costa do Marfim", disse o porta-voz, que é também ministro do Orçamento.
"Reiteramos a nossa recomendação aos franceses no país para seguirem as instruções de prudência e, como medida de precaução, recomendamos a todos que possam que deixem provisoriamente a Costa do Marfim até à normalização da situação", acrescentou.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão também recomendou hoje aos alemães residentes para abandonarem o país e desaconselha viagens para a Costa do Marfim.
Por seu lado, a Nigéria, cuja embaixada em Abidjan foi vítima de um "incidente", retirou as famílias dos seus diplomatas na capital por causa da "tensão crescente" e dos confrontos entre aliados de Ouattara e Gbagbo.
Na quarta-feira, o chefe da diplomacia nigeriana, Odein Ajumogobia, anunciou que tinha sido descoberto um obus na embaixada.
"Ninguém ficou ferido e não sabemos se se tratou de um ataque deliberado ou de um acontecimento acidental", afirmou o ministro.
A 5 de Dezembro, os Estados Unidos desaconselharam as viagens para a Costa do Marfim, tendo o Governo português recomendado prudência na altura.
Jornal de Notícias
O Governo francês recomenda a "todos os franceses que abandonem provisoriamente a Costa do Marfim", no âmbito de uma "medida de precaução" e de "prudência", afirmou o porta-voz do Executivo, François Baroin.
Na base desta decisão está a crise política que se instalou na Costa do Marfim após a segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro.
Alassane Ouattara foi considerado vencedor com mais de 54 por cento dos votos pela Comissão Eleitoral Independente, mas o Conselho Constitucional, próximo do Presidente cessante Laurent Gbagbo, não validou aqueles resultados e proclamou a vitória deste.
"Apesar de, até agora, os estrangeiros não terem sido ameaçados, parece-nos necessário recomendar prudência e reiteramos o conselho de se adiar eventuais planos de viagem para a Costa do Marfim", disse o porta-voz, que é também ministro do Orçamento.
"Reiteramos a nossa recomendação aos franceses no país para seguirem as instruções de prudência e, como medida de precaução, recomendamos a todos que possam que deixem provisoriamente a Costa do Marfim até à normalização da situação", acrescentou.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão também recomendou hoje aos alemães residentes para abandonarem o país e desaconselha viagens para a Costa do Marfim.
Por seu lado, a Nigéria, cuja embaixada em Abidjan foi vítima de um "incidente", retirou as famílias dos seus diplomatas na capital por causa da "tensão crescente" e dos confrontos entre aliados de Ouattara e Gbagbo.
Na quarta-feira, o chefe da diplomacia nigeriana, Odein Ajumogobia, anunciou que tinha sido descoberto um obus na embaixada.
"Ninguém ficou ferido e não sabemos se se tratou de um ataque deliberado ou de um acontecimento acidental", afirmou o ministro.
A 5 de Dezembro, os Estados Unidos desaconselharam as viagens para a Costa do Marfim, tendo o Governo português recomendado prudência na altura.
Jornal de Notícias