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Duas "ilhas" habitacionais em Espinho e na Feira foram, ontem, alvo de buscas da GNR que culminaram na apreensão de cerca de 10 mil euros em ouro, entre outro material presumivelmente furtado. Sete homens e cinco mulheres, de nacionalidade romena, foram constituídos arguidos.
O processo, a cargo do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Matosinhos, teve origem num furto ocorrido, em Agosto passado, numa ourivesaria do centro comercial Vivaci, nas Guardeiras, Maia. Na ocasião, um homem e uma mulher que se fizeram passar por clientes, pedindo para ver várias peças, conseguiram distrair a funcionária e apropriar-se de diversos artigos em ouro de valor elevado.
O casal acabaria por ser referenciado como membro de uma comunidade romena a residir nas freguesias de Anta (Espinho) e de Nogueira da Regedoura (Santa Maria da Feira). Ontem de manhã, os elementos do NIC, apoiados pelo Destacamento de Intervenção do Porto, realizaram buscas nas várias casas onde residem os suspeitos e outros indivíduos da mesma nacionalidade, muitos deles com laços familiares.
Além dos artigos em ouro (anéis, cordões, pulseiras e voltas) foram apreendidos electrodomésticos supostamente furtados de lojas, como um televisor plasma, um computador e uma playstation, entre outros.
A GNR tem suspeitas de que este grupo tenha sido responsável por outros furtos em ourivesarias de vários pontos do país, com um método característico: através do esquema de falsos clientes e com grande astúcia à mistura, recolhiam os objectos em ouro e ocultavam-nos nas roupas, fugindo da loja.
O material furtado seria imediatamente "escoado", ao que tudo indica para o país de origem dos ladrões, onde seria colocado novamente à venda em estabelecimentos do ramo. Alguns dos romenos já têm cadastro por crimes semelhantes e são referenciados pelas autoridades de Espanha e França.
Os 12 suspeitos, com idades entre os 18 e os 45 anos, não ficaram detidos, sendo, para já, apenas constituídos arguidos. A investigação será aprofundada para o apuramento de outros possíveis crimes cometidos nos últimos meses.
Jornal de Notícias
O processo, a cargo do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Matosinhos, teve origem num furto ocorrido, em Agosto passado, numa ourivesaria do centro comercial Vivaci, nas Guardeiras, Maia. Na ocasião, um homem e uma mulher que se fizeram passar por clientes, pedindo para ver várias peças, conseguiram distrair a funcionária e apropriar-se de diversos artigos em ouro de valor elevado.
O casal acabaria por ser referenciado como membro de uma comunidade romena a residir nas freguesias de Anta (Espinho) e de Nogueira da Regedoura (Santa Maria da Feira). Ontem de manhã, os elementos do NIC, apoiados pelo Destacamento de Intervenção do Porto, realizaram buscas nas várias casas onde residem os suspeitos e outros indivíduos da mesma nacionalidade, muitos deles com laços familiares.
Além dos artigos em ouro (anéis, cordões, pulseiras e voltas) foram apreendidos electrodomésticos supostamente furtados de lojas, como um televisor plasma, um computador e uma playstation, entre outros.
A GNR tem suspeitas de que este grupo tenha sido responsável por outros furtos em ourivesarias de vários pontos do país, com um método característico: através do esquema de falsos clientes e com grande astúcia à mistura, recolhiam os objectos em ouro e ocultavam-nos nas roupas, fugindo da loja.
O material furtado seria imediatamente "escoado", ao que tudo indica para o país de origem dos ladrões, onde seria colocado novamente à venda em estabelecimentos do ramo. Alguns dos romenos já têm cadastro por crimes semelhantes e são referenciados pelas autoridades de Espanha e França.
Os 12 suspeitos, com idades entre os 18 e os 45 anos, não ficaram detidos, sendo, para já, apenas constituídos arguidos. A investigação será aprofundada para o apuramento de outros possíveis crimes cometidos nos últimos meses.
Jornal de Notícias