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Alfredo Morais acusado de ameaçar testemunha

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Líder da Máfia da Noite e seu braço-direito tentaram impedir depoimento


Alfredo Morais, ex-PSP e líder da apelidada Máfia da Noite de Lisboa, e paulo Baptista foram acusados pelo Ministério Público (MP) por crime de coacção, na sequência de uma ameaça a uma testemunha no julgamento em que foi condenado a 7 anos de prisão.

O ex-polícia e o seu braço direito, Paulo Baptista foram acusados no seguimento de actos de intimidação para com uma testemunha, durante o julgamento da "Máfia da Noite".

Segundo o MP, durante o julgamento os dois arguidos entraram em contacto com a vítima, ameaçando-a com a intenção de evitar que ela prestasse depoimento. "Não vás ao tribunal, senão arrebento-te toda", terá dito Paulo Baptista à vítima, que era também a sua ex-companheira.

A testemunha acabou por faltar a várias sessões do julgamento para as quais foi convocada, mas acabou por comparecer e prestar depoimento. Nesse dia, a 26 de Novembro de 2008, quando se dirigia à sala de audiências do Tribunal da Boa Hora, foi ainda abordada pelo ex-companheiro que lhe desferiu um estalo na face.

Perante estes episódios, o MP entendeu instaurar um processo-crime, justificando que os arguidos "quiseram impedir uma testemunha de comparecer para prestar depoimento em julgamento com a verdade, ou obrigá-la a mentir, com fins de impunidade pessoal, fazendo-o com ameaças graves para a vida e a integridade física da visada".

Melo Alves, advogado de Alfredo Morais, confirmou ao JN que o seu cliente já foi notificado, mas que até ao momento ainda não se reuniu com ele.

De recordar que 14 arguidos envolvidos no processo começaram a ser julgados em Outubro de 2008 pelos crimes de lenocínio (favorecimento à prostituição), extorsão, tráfico de droga, posse de arma proibida e associação criminosa relacionados com casas de diversão nocturna, em Lisboa. Alfredo Morais foi condenado a sete anos de prisão e Paulo Baptista a seis anos e três meses.

Jornal de Notícias
 
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