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Dois carros colidiram, anteontem, quarta-feira, em Gaia. Ninguém ficou ferido, mas foi chamada a GNR, que chegou duas horas depois. Uma demora explicada por cortes no pessoal do Destacamento de Trânsito do Porto: o trabalho atribuído a 90 militares era, há dois anos, feito por 158.
"Há muita falta de pessoal no Destacamento de Trânsito do Porto (DTP)", relata fonte da GNR, após o acidente em Pedroso, dando conta de uma diminuição, em dois anos, de 43% do efectivo responsável pelo controlo do trânsito do Grande Porto. Antes de conseguir chegar ao local daquela colisão automóvel na EN 1, onde os condutores não se entendiam, a patrulha da GNR teve de dar conta de mais dois acidentes.
Este caso chama a atenção para queixas sobre a falta de pessoal no DTP, que se reflecte, sobretudo, no patrulhamento do trânsito. Um problema que não é mais grave, nesta altura do ano, porque os militares da GNR não fazem férias no Natal.
Contactado pelo JN, o responsável pelo serviço de relações públicas da GNR, Costa Lima, afirmou-se sem condições para responder às questões colocadas, comentando, apenas, que "a Guarda Nacional Republicana trabalha com as pessoas que tem".
O JN apurou que o contingente do DTP tem emagrecido, desde que a GNR viu o Governo extinguir-lhe a Brigada de Trânsito (BT), no final de 2008. A BT dispunha de 158 homens para patrulhar as estradas do Grande Porto, mas a sua extinção implicou a criação do Destacamento de Trânsito de Penafiel, onde foram colocados 37 militares. Por outro lado, os que ficaram no Porto e vieram a aposentar-se, entretanto, não foram substituídos. Em 2010, ninguém foi contratado para a GNR.
A situação do Porto é tida como a mais preocupante do país, tendo em conta o volume de trabalho aqui existente. Este ano, por exemplo, o DTP já registou mais de três mil acidentes de viação. Além deste tipo de trabalho, ainda há serviços gratificados em eventos desportivos e o acompanhamento de obras das concessionárias de auto-estradas, entre outros.
Jornal de Notícias
"Há muita falta de pessoal no Destacamento de Trânsito do Porto (DTP)", relata fonte da GNR, após o acidente em Pedroso, dando conta de uma diminuição, em dois anos, de 43% do efectivo responsável pelo controlo do trânsito do Grande Porto. Antes de conseguir chegar ao local daquela colisão automóvel na EN 1, onde os condutores não se entendiam, a patrulha da GNR teve de dar conta de mais dois acidentes.
Este caso chama a atenção para queixas sobre a falta de pessoal no DTP, que se reflecte, sobretudo, no patrulhamento do trânsito. Um problema que não é mais grave, nesta altura do ano, porque os militares da GNR não fazem férias no Natal.
Contactado pelo JN, o responsável pelo serviço de relações públicas da GNR, Costa Lima, afirmou-se sem condições para responder às questões colocadas, comentando, apenas, que "a Guarda Nacional Republicana trabalha com as pessoas que tem".
O JN apurou que o contingente do DTP tem emagrecido, desde que a GNR viu o Governo extinguir-lhe a Brigada de Trânsito (BT), no final de 2008. A BT dispunha de 158 homens para patrulhar as estradas do Grande Porto, mas a sua extinção implicou a criação do Destacamento de Trânsito de Penafiel, onde foram colocados 37 militares. Por outro lado, os que ficaram no Porto e vieram a aposentar-se, entretanto, não foram substituídos. Em 2010, ninguém foi contratado para a GNR.
A situação do Porto é tida como a mais preocupante do país, tendo em conta o volume de trabalho aqui existente. Este ano, por exemplo, o DTP já registou mais de três mil acidentes de viação. Além deste tipo de trabalho, ainda há serviços gratificados em eventos desportivos e o acompanhamento de obras das concessionárias de auto-estradas, entre outros.
Jornal de Notícias