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Chef Rui Paula faz proposta de ceia de Natal gourmet gastando pouco dinheiro. Começa por um carpaccio, passa pelo bacalhau lascado e termina no pão-de-ló
Chef Rui Paula
Apesar do dinheiro não pesar nos bolsos, não significa que não se possa ter uma ceia de Natal elegante. Pedimos a ajuda de um dos mais premiados chefs portugueses, Rui Paula, para preparar uma ceia gourmet. Mas low-cost. Pela explicação parece, ainda por cima, simples.
"O polvo é caro, não é", questiona o chef, respondendo de imediato a um aceno de cabeça: "Mas partido muito fininho, consegue-se do pouco fazer muito". E é assim que Rui Paula começa por explicar a entrada que propõe para logo à noite: carpaccio de polvo. "Com esta receita, um polvo com dois ou três quilos é suficiente para uma família". Os outros ingredientes são acessíveis, aliás, como em todas as receitas por si confeccionadas: "Privilegiamos os vegetais frescos, azeite virgem extra, lacticínios, peixe de mar e carne em quantidades contidas". Este é um dos oito fundamentos da cozinha do chef Rui Paula, documento que lhe demorou ano e meio a realizar.
Bacalhau e grão-de-bico
Agora, passemos ao prato principal. Natal não é Natal sem bacalhau. E, tal como o polvo, falamos de novo de um ingrediente que não é barato. Mas, se seguirmos a receita do bacalhau lascado do chef Rui Paula, no final de contas, temos um manjar em conta. "Um lombo com 400 gramas é suficiente para três pessoas", diz.
Depois, somam-se os sabores já descritos e os saberes apurados pelo chef. São as memórias gustativas deste homem do Porto com raízes em Alijó que dão sabor aos pratos. "Aqui, come-se bacalhau a saber a bacalhau. Os meus pratos não são inventados e, independentemente das combinações, preservo o sabor do produto".
Depois de um bom jantar, passemos à sobremesa do chef Rui Paula: "Um simples pão-de-ló", diz, mostrando o pequeno bolo, requintado, enfeitado com groselhas. Sim, porque tanto nos seus restaurantes DOC (Armamar) como no DOP (Porto), "dá-se preferência aos produtos colhidos na sua época própria". Por isso, e por recomendação do chef, se encontrar um fruto silvestre mais em conta, pode enfeitar com ele a sua deliciosa sobremesa de Natal.
Jornal de notícias
Chef Rui Paula
Apesar do dinheiro não pesar nos bolsos, não significa que não se possa ter uma ceia de Natal elegante. Pedimos a ajuda de um dos mais premiados chefs portugueses, Rui Paula, para preparar uma ceia gourmet. Mas low-cost. Pela explicação parece, ainda por cima, simples.
"O polvo é caro, não é", questiona o chef, respondendo de imediato a um aceno de cabeça: "Mas partido muito fininho, consegue-se do pouco fazer muito". E é assim que Rui Paula começa por explicar a entrada que propõe para logo à noite: carpaccio de polvo. "Com esta receita, um polvo com dois ou três quilos é suficiente para uma família". Os outros ingredientes são acessíveis, aliás, como em todas as receitas por si confeccionadas: "Privilegiamos os vegetais frescos, azeite virgem extra, lacticínios, peixe de mar e carne em quantidades contidas". Este é um dos oito fundamentos da cozinha do chef Rui Paula, documento que lhe demorou ano e meio a realizar.
Bacalhau e grão-de-bico
Agora, passemos ao prato principal. Natal não é Natal sem bacalhau. E, tal como o polvo, falamos de novo de um ingrediente que não é barato. Mas, se seguirmos a receita do bacalhau lascado do chef Rui Paula, no final de contas, temos um manjar em conta. "Um lombo com 400 gramas é suficiente para três pessoas", diz.
Depois, somam-se os sabores já descritos e os saberes apurados pelo chef. São as memórias gustativas deste homem do Porto com raízes em Alijó que dão sabor aos pratos. "Aqui, come-se bacalhau a saber a bacalhau. Os meus pratos não são inventados e, independentemente das combinações, preservo o sabor do produto".
Depois de um bom jantar, passemos à sobremesa do chef Rui Paula: "Um simples pão-de-ló", diz, mostrando o pequeno bolo, requintado, enfeitado com groselhas. Sim, porque tanto nos seus restaurantes DOC (Armamar) como no DOP (Porto), "dá-se preferência aos produtos colhidos na sua época própria". Por isso, e por recomendação do chef, se encontrar um fruto silvestre mais em conta, pode enfeitar com ele a sua deliciosa sobremesa de Natal.
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