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Famílias com o desemprego no sapatinho

florindo

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Mais desemprego e menos apoios sociais. O Inverno traz consigo o Natal mas também tempos mais difíceis para as cada vez mais pessoas sem trabalho e sem subsídio, em parte devido ao corte dos apoios extraordinários, feito em meados deste ano.


No terceiro trimestre, já só 56% dos desempregados recebiam subsídio, bem abaixo dos 62% do trimestre anterior. Em muitas famílias, como aqui o JN relata, os pais estão, ambos, sem trabalho, sem terem chegado a beneficiar de uma medida anunciada pelo Governo (a majoração do subsídio dado nestes casos), mas que nunca saiu do papel.

Outros apoios estiveram em vigor, mas já foram cortados, como a concessão durante mais tempo do subsídio social de desemprego, para as famílias de muito baixos rendimentos, e a diminuição do tempo de trabalho necessário para se ter direito ao subsídio.

As novas regras apertaram também as circuns-tâncias em que alguém pode recusar um trabalho proposto pelo centro de emprego, man-tendo o direito ao subsídio, e tiveram como efeito directo a redução do valor a receber pelos novos desempregados.

Três histórias de Natal

Lousada
Marido e mulher estão desempregados. Ela há quase quatro anos; e ele há oito meses. A família, muito jovem, vive, apenas, do subsídio de desemprego e do Rendimento Social de Inserção. Uma "ninharia" para pagar uma renda de 200 euros e criar cinco filhos menores. Emigrar, emigrar, emigrar... é a palavra mais tentadora na boca do casal.

Ovar
Se o Natal já se adivinhava complicado em casa dos Gouveia, em Esmoriz (Ovar) - Joaquim, o pai, está desempregado desde Maio e ainda em recuperação de um linfoma -, a situação ficou pior quando a mulher, Márcia, ficou sem trabalho no início deste mês.

Famalicão
Logo à noite, quanto as famílias celebrarem o Natal em suas casas, um grupo de trabalhares irá fazer a consoada à porta da empresa que os despediu. Irão ficar em vigília, como têm vindo a fazer, para evitar a retirada do equipamento da fábrica.


Jornal de Notícias
 
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