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A introdução de portagens nas SCUT provocou um aumento de tráfego na freguesia de Cacia, sobretudo na EN109. Presidente da junta quer que sejam criados constrangimentos ao trânsito e pede a união popular para que os pórticos sejam retirados.
O presidente da Junta de Freguesia de Cacia, Casimiro Calafate, apelou, na última reunião da Assembleia Municipal (AM) de Aveiro, a uma "insurreição popular" como forma de protesto contra a colocação de portagens na A25. Casimiro Calafate quer que o Governo retire os dois pórticos instalados naquele via, "responsáveis pelo aumento de tráfego na freguesia", lamentou o autarca.
Casimiro Calafate aproveitou a sessão de anteontem à noite para pedir união de todos e chegou mesmo a desafiar "os aveirenses a destruir os pórticos". "Se o Governo não retirar os pórticos, vamos lá destrui-los", disse. Aproveitando o repto do presidente da junta de Cacia, o deputado do PS, Raul Martins, recuperou a ideia lançada aquando da introdução de portagens e voltou a desafiar a AM a "pegar num moto-serra e ir destruir os pórticos".
Mais contida foi a tomada de posição de Pedro Pires da Rosa, do PS, que considera que a simples proibição de veículos pesados nas estradas do concelho poderia resolver o problema de tráfego na freguesia de Cacia. "É uma forma de protesto político e uma medida que iria provocar alguma contestação", defendeu.
Casimiro Calafate voltou a dizer que a prioridade é devolver a "vida normal aos habitantes" e não concordou com a sugestão de Pires da Rosa. Lembrou que o acesso às principais empresas da região é feito pela EN109 e que "essa proibição iria fazer parar todas as empresas do concelho. Têm de se criar constrangimentos e não proibições", afirmou.
Élio Maia, líder da autarquia, garantiu que a Câmara "está disponível para prestar toda a colaboração que vise minorar os efeitos que a população de Cacia está a sentir", devido ao aumento do tráfego na EN109.
Jornal de Notícias
O presidente da Junta de Freguesia de Cacia, Casimiro Calafate, apelou, na última reunião da Assembleia Municipal (AM) de Aveiro, a uma "insurreição popular" como forma de protesto contra a colocação de portagens na A25. Casimiro Calafate quer que o Governo retire os dois pórticos instalados naquele via, "responsáveis pelo aumento de tráfego na freguesia", lamentou o autarca.
Casimiro Calafate aproveitou a sessão de anteontem à noite para pedir união de todos e chegou mesmo a desafiar "os aveirenses a destruir os pórticos". "Se o Governo não retirar os pórticos, vamos lá destrui-los", disse. Aproveitando o repto do presidente da junta de Cacia, o deputado do PS, Raul Martins, recuperou a ideia lançada aquando da introdução de portagens e voltou a desafiar a AM a "pegar num moto-serra e ir destruir os pórticos".
Mais contida foi a tomada de posição de Pedro Pires da Rosa, do PS, que considera que a simples proibição de veículos pesados nas estradas do concelho poderia resolver o problema de tráfego na freguesia de Cacia. "É uma forma de protesto político e uma medida que iria provocar alguma contestação", defendeu.
Casimiro Calafate voltou a dizer que a prioridade é devolver a "vida normal aos habitantes" e não concordou com a sugestão de Pires da Rosa. Lembrou que o acesso às principais empresas da região é feito pela EN109 e que "essa proibição iria fazer parar todas as empresas do concelho. Têm de se criar constrangimentos e não proibições", afirmou.
Élio Maia, líder da autarquia, garantiu que a Câmara "está disponível para prestar toda a colaboração que vise minorar os efeitos que a população de Cacia está a sentir", devido ao aumento do tráfego na EN109.
Jornal de Notícias