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O arcebispo de Caracas, cardeal Jorge Urosa Savino, advertiu hoje, sexta-feira, os venezuelanos que o país avança para uma ditadura, apelando aos cidadãos para que defendam os seus direitos sem violência mas com firmeza.
Estudantes em manifestações anti-Chávez, na Venezuela
Savino alertou também os governantes para as suas responsabilidades. "Estamos a avançar para uma ditadura (...) o apelo que faço aos que dirigem o governo neste momento é que tenham em conta a responsabilidade que terão perante a História e perante Deus, se querem impor uma ditadura totalitária, o que seria terrível para a Venezuela", disse.
Em declarações ao canal de televisão privado de notícias Globovisión, Jorge Urosa Savino manifestou a preocupação da Igreja Católica face à aprovação pelo parlamento de 22 leis em apenas duas semanas, para consolidar o sistema socialista, antes de os novos deputados assumirem funções, a 5 de Janeiro de 2011.
"Temos um ponto de referência fundamental que é a Constituição de 1999, aprovada há 11 anos. Isso é no que nós devemos insistir, o ponto fundamental é a defesa dos nossos direitos humanos pela via democrática", frisou o arcebispo.
Vincando que a defesa da Constituição deve ser firme e pacífica, recordou que o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem manifestado a intenção de instaurar no país um regime marxista-socialista, que "é um regime comunista".
Por outro lado, assegurou que a Igreja Católica não abandonará a defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos.
"Se alguém se incomoda porque o Episcopado refere a existência de presos políticos, se alguém se sentir visado porque pedimos respeito pelo direito à informação, lamentamos muito, mas isso é um postulado da Constituição", frisou.
Explicou que o episcopado venezuelano não serve nenhum partido político, nem a Mesa de Unidade Democrática (na oposição), nem o Partido Socialista Unido da Venezuela. "Está ao serviço do povo, vai na linha dos melhores interesses do povo", sublinhou.
A 5 de Janeiro de 2011 tomam posse os novos deputados da Assembleia Nacional, eleitos a 26 de Setembro último.
O parlamento, que integrava apenas simpatizantes de Chávez - porque a oposição desistiu de participar nas anteriores eleições - vai passar a ter 67 dos 165 lugares ocupados por deputados da oposição.
Jornal de notícias
Estudantes em manifestações anti-Chávez, na Venezuela
Savino alertou também os governantes para as suas responsabilidades. "Estamos a avançar para uma ditadura (...) o apelo que faço aos que dirigem o governo neste momento é que tenham em conta a responsabilidade que terão perante a História e perante Deus, se querem impor uma ditadura totalitária, o que seria terrível para a Venezuela", disse.
Em declarações ao canal de televisão privado de notícias Globovisión, Jorge Urosa Savino manifestou a preocupação da Igreja Católica face à aprovação pelo parlamento de 22 leis em apenas duas semanas, para consolidar o sistema socialista, antes de os novos deputados assumirem funções, a 5 de Janeiro de 2011.
"Temos um ponto de referência fundamental que é a Constituição de 1999, aprovada há 11 anos. Isso é no que nós devemos insistir, o ponto fundamental é a defesa dos nossos direitos humanos pela via democrática", frisou o arcebispo.
Vincando que a defesa da Constituição deve ser firme e pacífica, recordou que o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem manifestado a intenção de instaurar no país um regime marxista-socialista, que "é um regime comunista".
Por outro lado, assegurou que a Igreja Católica não abandonará a defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos.
"Se alguém se incomoda porque o Episcopado refere a existência de presos políticos, se alguém se sentir visado porque pedimos respeito pelo direito à informação, lamentamos muito, mas isso é um postulado da Constituição", frisou.
Explicou que o episcopado venezuelano não serve nenhum partido político, nem a Mesa de Unidade Democrática (na oposição), nem o Partido Socialista Unido da Venezuela. "Está ao serviço do povo, vai na linha dos melhores interesses do povo", sublinhou.
A 5 de Janeiro de 2011 tomam posse os novos deputados da Assembleia Nacional, eleitos a 26 de Setembro último.
O parlamento, que integrava apenas simpatizantes de Chávez - porque a oposição desistiu de participar nas anteriores eleições - vai passar a ter 67 dos 165 lugares ocupados por deputados da oposição.
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