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Viu a irmã morrer atropelada à saída da fábrica

florindo

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Out 11, 2006
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Acabara de sair da fábrica de calçado. No momento em que ligou o telemóvel foi colhida mortalmente, na berma da Estrada Nacional 101-4, na Lixa, em Felgueiras, por uma carrinha que seguia no sentido de Fafe. Rosa Guerra deixa um filho de seis anos.


Anteontem, quinta-feira, à tarde, cerca das 18 horas, Rosa Nogueira Guerra, de 39 anos, tinha saído da fábrica de calçado Fabincal, na companhia da irmã Paula. "Lembro-me apenas de ver a minha irmã a ligar o telemóvel e de repente vejo a carrinha a bater-lhe. Vinha numa velocidade tal que a minha irmã foi arrastada muitos metros", recorda Paula Guerra.

"Estávamos as duas ali, na beira da estrada, e eu só não fui colhida porque caí de costas e fiquei sentada no chão. Foi um horror", explicou ao JN, ainda abalada, a irmã da vítima mortal.
Perante a aflição, Paula Guerra desatou aos gritos e a pedir socorro. Algumas operárias, colegas de trabalho, tentaram ajudar a vítima, mas houve mesmo quem desmaiasse ao ver Rosa Guerra deitada no chão, em sofrimento.

"Senti que ainda batia o coração, mas estava muito mal tratada porque o choque foi muito violento", recorda Paula Guerra.
Accionado o socorro, e após as primeiras manobras de ajuda, os Bombeiros Voluntários da Lixa encetaram o transporte da vítima para o Hospital Padre Américo do Vale do Sousa, em Penafiel.

No entanto, e dada a gravidade dos ferimentos que sofreu na sequência do embate do veículo, Rosa Nogueira Guerra acabou por falecer, apesar das várias tentativas de reanimação. O corpo foi transportado para as instalações do Instituto de Medicina Legal de Guimarães.

A tragédia lançou um manto de consternação na localidade onde Rosa vivia. Ninguém ficou indiferente à morte da operária, em altura de comemorações natalícias.

Ontem, sexta-feira, em casa da mãe de Rosa, no pequeno lugar de Maçourre, em Macieira da Lixa, Felgueiras, o ambiente era tenso e de grande emoção. Muitos vizinhos e amigos, apanhados de surpresa pela trágica notícia, tentavam confortar a família da vítima, que deixa um filho pequeno e marido. "É uma tragédia muito grande", desabafou, ao JN, uma tia de Rosa, também muito abalada.

Rosa Nogueira Guerra morava na freguesia de Caramos, Felgueiras, com o marido e o filho, mas passava parte do seu tempo em casa da mãe, onde nasceu, em Maçourre. Era muito conhecida e estimada e nos cafés das redondezas não se falava de outra coisa a não ser da tragédia que bateu à porta daquela família.

Jornal de Notícias
 
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