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As acusações do Presidente cessante da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, sobre um complô franco-americano para o afastar do poder não tem fundamento, afirmou hoje, segunda-feira, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
"Essas acusações não têm qualquer fundamento e não devem fazer desaparecer as tomadas de posição da comunidade internacional, nomeadamente das Nações Unidas, da CEDEAO, da União Africana, da União Europeia e do FMI", declarou Bernard Valero aos jornalistas.
Estas instituições reconheceram o adversário de Laurent Gbagbo, Alassane Ouattara, como Presidente legítimo da Costa do Marfim após a segunda volta das presidenciais, a 28 de Novembro.
Laurent Gbagbo foi designado vencedor pelo Conselho Constitucional e continua a exercer o cargo.
Em entrevistas publicadas hoje nos jornais "Le Figaro" e "Le Monde", o Presidente cessante denuncia um complô da França e dos Estados Unidos para instalar Alassane Ouattara no poder.
Gbagbo critica em particular as acções dos embaixadores de França e dos Estados Unidos na Costa do Marfim nos dias que se seguiram à eleição.
"Foram procurar Youssouf Bakayoko, presidente da comissão eleitoral independente, para o levar ao hotel du Golf, quartel-general do meu adversário", afirmou Laurent Gbagbo, acrescentando que depois foi anunciado na televisão que Alassane Ouattara era o vencedor das eleições.
"Nessa altura, o Conselho Constitucional trabalha e diz que Laurent Gbagbo foi eleito. A partir de então, franceses e norte-americanos dizem que é Alassane Ouattara. É a tudo isto que chamamos um complô", afirmou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês indicou, através do mesmo porta-voz, Bernard Valero, que está em curso um procedimento tendo em vista a substituição do actual embaixador da Costa do Marfim em França, designado por Gbagbo, por um novo representante nomeado por Alassane Ouattara.
Sem indicar quem substituirá o diplomata Pierre Kipré, o porta-voz disse que foi feito um pedido de substituição pelas "autoridades legítimas" do país.
Jornal de Notícias
"Essas acusações não têm qualquer fundamento e não devem fazer desaparecer as tomadas de posição da comunidade internacional, nomeadamente das Nações Unidas, da CEDEAO, da União Africana, da União Europeia e do FMI", declarou Bernard Valero aos jornalistas.
Estas instituições reconheceram o adversário de Laurent Gbagbo, Alassane Ouattara, como Presidente legítimo da Costa do Marfim após a segunda volta das presidenciais, a 28 de Novembro.
Laurent Gbagbo foi designado vencedor pelo Conselho Constitucional e continua a exercer o cargo.
Em entrevistas publicadas hoje nos jornais "Le Figaro" e "Le Monde", o Presidente cessante denuncia um complô da França e dos Estados Unidos para instalar Alassane Ouattara no poder.
Gbagbo critica em particular as acções dos embaixadores de França e dos Estados Unidos na Costa do Marfim nos dias que se seguiram à eleição.
"Foram procurar Youssouf Bakayoko, presidente da comissão eleitoral independente, para o levar ao hotel du Golf, quartel-general do meu adversário", afirmou Laurent Gbagbo, acrescentando que depois foi anunciado na televisão que Alassane Ouattara era o vencedor das eleições.
"Nessa altura, o Conselho Constitucional trabalha e diz que Laurent Gbagbo foi eleito. A partir de então, franceses e norte-americanos dizem que é Alassane Ouattara. É a tudo isto que chamamos um complô", afirmou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês indicou, através do mesmo porta-voz, Bernard Valero, que está em curso um procedimento tendo em vista a substituição do actual embaixador da Costa do Marfim em França, designado por Gbagbo, por um novo representante nomeado por Alassane Ouattara.
Sem indicar quem substituirá o diplomata Pierre Kipré, o porta-voz disse que foi feito um pedido de substituição pelas "autoridades legítimas" do país.
Jornal de Notícias