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Desaparece no Natal sem deixar rasto

Rotertinho

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Viana do Castelo: Professora está incontactável há cinco dias
Desaparece no Natal sem deixar rasto

"A minha filha não desaparecia assim no Natal. Ela estava sempre em contacto com os pais. Quando saía do trabalho, ligava a dizer que estava a caminho de casa", disse ao CM Rosa Martins, mãe de Clara, desaparecida desde a tarde de 23 de Dezembro.

A professora de 38 anos não voltou contactar a família, tem o telemóvel desligado e não há rasto do Opel Astra cinzento que conduzia nas viagens entre a escola de Darque, em Viana do Castelo, à casa de Esposende, onde vive com os pais há cerca de três anos.

José Luís e Rosa, pais de Clara, estão desesperados e não param de chorar. Não percebem a súbita ausência da filha e a falta de contacto. "Não vemos motivo algum. Somos uma família sem problemas e damo-nos muito bem. A Clara é filha única, é amorosa e muito ligada à família", refere José Luís, em lágrimas. Como a filha não regressou nem comunicou, o casal foi procurá-la a Darque, junto de colegas da escola Monte da Ola, onde Clara é professora de matemática. "Foi o último local onde falei com ela, porque foi fazer umas actas. Disse que não vinha para almoçar e depois nunca mais tivemos contacto", salienta o pai. O último registo bancário, de uma conta conjunta, é do dia 23, numa oficina de automóveis de Viana. Pagou com multibanco cerca de 74 euros.

A partir da tarde de 23, não há rasto de Clara. Os pais participaram a situação na PSP de Viana, que já comunicou também a ausência à Polícia Judiciária de Braga. O CM sabe que as diligências feitas até ontem não detectaram qualquer registo da passagem do Opel Astra nas portagens da área. O quarto de Clara foi revistado mas não foi encontrada qualquer pista. Segundo a mãe, Clara não tinha namorado.

"Ela dedicava-se à escola e às crianças. Tinha às vezes zangas com colegas e alunas, como em qualquer trabalho, mas nada de anormal", salienta Rosa Martins, sem conseguir encontrar uma explicação.


Correio da Manhã
 
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