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Matou o chefe com três tiros

florindo

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José Manuel, de 51 anos, trabalhava há 15 anos com Duarte Roque, de 46 anos. Os colegas dizem que há alguns dias eles andavam desavindos. Ontem, José esperou Duarte, seu chefe, e matou-o, com três tiros, após perseguição de 50 metros.


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O crime ocorreu no Parque de Máquinas da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, na zona das Murtas, a cerca de nove quilómetros da cidade de Ponta Delgada, S. Miguel (Açores). Ao que o JN apurou, a vítima terá alegadamente ameaçado despedir José e este, ontem, matou-o.

Cerca das 8.30 horas, os dois indivíduos entraram no emprego. Pouco depois, ao que se presume após mais um desentendimento entre os dois, José Manuel surpreendeu Duarte Roque Arruda no interior de uma viatura (Peugeot 106, azul) daquele serviço do Governo Regional dos Açores e disparou um tiro. O disparo partiu o vidro lateral direito da viatura, mas não terá atingido o colega.

Duarte saiu pela outra porta e começou a correr, sendo que na fuga ainda terá sido alvejado, alegadamente num braço, por José, e terá continuado a correr em direcção à saída do parque das máquinas. Já na rua, terá caído e será então que José - que os colegas dizem ser um homem "amigo e calmo" - terá desferido um terceiro tiro, na cara do colega, matando-o. E ali ficou, à espera da Polícia, que o deteve.

Cerca do meio-dia de ontem, o cadáver de Duarte (natural da freguesia de Sete Cidades e a residir na de Livramento) ainda estava no local.

O homicídio espantou os familiares e amigos dos dois colegas de trabalho, que no local do crime não sabiam como explicar as razões de tanta violência. Referiam mesmo que ambos não tinham um comportamento agressivo.

"Como é que uma pessoa vai com uma arma para o emprego e faz esta desgraça?", questionava Cecília, familiar da esposa da vítima, indignada também com a demora das autoridades em retirar o cadáver. "Isto aconteceu cerca das 8 horas e ao meio-dia ainda não tinham retirado o corpo do chão. E a família a sofrer tanto...", acrescentou.

Os responsáveis daquele departamento do Governo Regional dos Açores não quiseram fazer qualquer declaração sobre o crime.

Jornal de Notícias
 
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