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Médico salva-se de queixa-crime por violação

florindo

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Um cirurgião-plástico do Porto que se queixou de, durante meses, ter sido extorquido por uma alternadeira com quem teve uma relação íntima, ficou agora ilibado de um processo por denúncia de violação. A mulher dizia também ter sido obrigada a abortar.


No despacho de arquivamento do processo, a que o JN teve acesso, o procurador do Ministério Público de Braga deixou assente não acreditar suficientemente na versão da mulher da noite, que terá chegado a receber 200 euros por cada acto sexual que se dispôs a manter, em residenciais no Porto e em Braga, com aquele médico, casado.

Segundo a versão da queixosa, de 32 anos e residente na Póvoa de Lanhoso, o suposto crime sexual teria ocorrido, em Janeiro de 2008, num parque de estacionamento do Sameiro, em Braga, no interior do carro do clínico. De seguida, a mulher dirigiu-se ao Centro de Saúde de Póvoa de Lanhoso e falou do seu caso à sua médica de família, queixando-se de ter sido violada e de dores em zonas íntimas.

Porém, ao magistrado do MP causou estranheza o facto de esta clínica ter referido apenas queixas de dores, ardência e uma "fissura". Não aludiu a qualquer queixa de agressão sexual. Receitou-lhe uma pomada e o problema passou numa semana.

O Ministério Público notou, também, que a queixosa começou por intitular-se namorada do referido agressor, mas mais tarde, após uma acareação entre ambos, acabou por assumir ter sido "acompanhante", recebendo dinheiro por isso - 500 euros por mês.

Neste contexto, e como a alternadeira e o cirurgião plástico continuaram a relacionar-se após a queixa por violação, o procurador deu como demonstrado que a relação não era de simples namoro. Por outro lado, a relação não se alterou, tendo a mulher exigido dois mil euros face ao fim da relação que lhe foi imposto.

A queixosa aludia ainda a uma suposta gravidez que foi obrigada a interromper, mediante dois comprimidos que lhe teriam sido entregues pelo médico. Mais uma vez, o Ministério Público considerou não existir indícios de crime.

"As declarações da ofendida quanto à gravidez não encontram qualquer sustentação em exame médico que a mesma fizesse juntar aos autos, quer demonstrativo da gravidez, quer demonstrativo de que tenha estado grávida, o que - supomos - não teria sido difícil", argumentou o procurador, sublinhando, ainda, as contradições de versões sobre o modo como se conheceram o médico e a mulher da noite. O médico diz que foi no bar "Pérola Negra", no Porto; a mulher garante que foi no bar do Hotel Sheraton.

Para Janeiro, no Tribunal S. João Novo, está marcado o julgamento da mulher, acusada de extorsão, coacção agravada, ameaça agravada, perturbação da vida privada e dano.
Em causa estão vários escândalos protagonizados pela mulher junto do cirurgião plástico e da respectiva mulher, família e meio social.

Jornal de Notícias
 
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