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Parte do tecto do gabinete de uma magistrada do Ministério Público, no Tribunal de Faro, caiu e danificou um computador portátil, bem como alguns processos que ali se encontravam.
Segundo António Ventinhas, procurador daquele tribunal que integra a direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, a queda do tecto foi causada por "infiltrações de água que já estão sinalizadas há muito tempo".
O problema foi detectado ontem à tarde, pelas funcionárias que costumam fazer a limpeza do Tribunal de Faro. "Escorria água do computador e havia processos empapados em água e estuque", contou António Ventinhas. "Isto é o espelho das condições das infra-estruturas da Justiça", disse.
A magistrada que ocupa o gabinete onde caiu o texto estava ausente do tribunal e, ontem à noite, ainda não tinha verificado a amplitude dos estragos, nomeadamente, no seu computador.
Em Faro, "chove dentro do tribunal" e, ilustrou ainda António Ventinhas, "o Ministério Público tem de fazer inquirições numa antiga casa de banho" do imóvel, onde ainda permanece alguma louça sanitária.
No entanto, este tipo de problemas deveria estar ultrapassado. António Ventinhas lembrou que a construção de um campus da justiça em Faro, que também serviria para concentrar os juízos dispersos por vários imóveis, foi anunciada por António Costa, quando este era ministro da justiça (legislatura 1999-2002), "mas os trabalhos nunca foram iniciados", lamentou.
Jornal de Notícias
Segundo António Ventinhas, procurador daquele tribunal que integra a direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, a queda do tecto foi causada por "infiltrações de água que já estão sinalizadas há muito tempo".
O problema foi detectado ontem à tarde, pelas funcionárias que costumam fazer a limpeza do Tribunal de Faro. "Escorria água do computador e havia processos empapados em água e estuque", contou António Ventinhas. "Isto é o espelho das condições das infra-estruturas da Justiça", disse.
A magistrada que ocupa o gabinete onde caiu o texto estava ausente do tribunal e, ontem à noite, ainda não tinha verificado a amplitude dos estragos, nomeadamente, no seu computador.
Em Faro, "chove dentro do tribunal" e, ilustrou ainda António Ventinhas, "o Ministério Público tem de fazer inquirições numa antiga casa de banho" do imóvel, onde ainda permanece alguma louça sanitária.
No entanto, este tipo de problemas deveria estar ultrapassado. António Ventinhas lembrou que a construção de um campus da justiça em Faro, que também serviria para concentrar os juízos dispersos por vários imóveis, foi anunciada por António Costa, quando este era ministro da justiça (legislatura 1999-2002), "mas os trabalhos nunca foram iniciados", lamentou.
Jornal de Notícias