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Quatro guardas prisionais agredidos em Custóias

delfimsilva

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Quatro guardas prisionais foram agredidos hoje no interior da cadeia de Custóias, Matosinhos, e tiveram de receber tratamento hospitalar, disse fonte oficial.

«Na sequência de um desentendimento entre dois reclusos, na zona do parlatório, quatro guardas prisionais foram obrigados a intervir para tentar controlar a situação e foram agredidos», explicou fonte do Ministério da Justiça.

A fonte acrescentou que «a situação foi controlada ainda que os guardas prisionais tenham recebido assistência médica».

Foi aberto um inquérito interno para apurar responsabilidades



lusa
 

florindo

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Guardas prisionais de Custóias ameaçam recorrer à greve

O director do Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias, suspendeu as férias e reuniu-se, esta manhã, com representantes sindicais, que denunciam a insegurança fruto da diminuição de 60 efectivos nos últimos cinco anos.


Os incidentes de ontem, terça-feira, no Estabelecimento Prisional do Porto demonstram a insegurança que se vive, actualmente, em Custóias, alerta o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, que equaciona avançar para uma greve.

"Ponderamos avançar para uma greve no Estabelecimento Prisional de Custóias. Temos de pressionar a Direcção para a necessidade de proceder a ajustes no funcionamento e na distribuição de tarefas no estabelecimento", explicou Jorge Alves, presidente do sindicado, em declarações ao JN.

A transferência de 50 guardas prisionais para o Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em 2005, bem como a saída de efectivos que se reformaram desde aí, nunca foi compensada, explicou o dirigente sindical. Actualmente, em Custóias há 200 efectivos do Corpo da Guarda Prisional para um total de 920 reclusos.

Rui Sá Gomes, director dos serviços prisionais, abriu já um inquérito para determinar as responsabilidades do incidente ocorrido, ontem, terça-feira, na sala de visitas e na sequência do qual ficaram feridos quatro guardas prisionais.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Visitas aos reclusos passam a ser faseadas

O director-geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, anunciou hoje, quarta-feira, "medidas de aplicação imediata" na cadeia de Custóias, nomeadamente o faseamento das visitas", para evitar novos incidentes como o ocorrido na terça-feira


Rui Sá Gomes reuniu-se durante três horas com responsáveis da cadeia e do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional e recusou relacionar o incidente com a falta de guardas.

"O problema não está nos guardas a menos, está na quantidade de visitas e reclusos num espaço muito apertado. Penso que é possível melhorar significativamente a situação", disse o director-geral, numa declaração aos jornalistas, após a reunião.

Para Rui Sá Gomes, o problema da falta de guardas prisionais é específico não de Custóias, mas de todo o sistema prisional e adiantou que espera minorar a situação com a admissão de 300 novos guardas.

Os candidatos a novos guardas vão iniciar um curso de formação em Fevereiro.

De acordo com o director-geral, o ministro da Justiça já assinou um despacho para reorganização do parque judiciário, evitando sobrelotação numas cadeias e sublotação noutras.

O responsável aludiu ainda a um "investimento impressionante" em novas cadeias, citando a construção de uma nos Açores e a abertura de concurso para o lançamento de outras, "num investimento de muitos milhões".

Realçando o investimento em equipamento de segurança passiva dos estabelecimentos, o director-geral garantiu que este ano "vai bater-se o recorde de menos fugas em estabelecimentos prisionais" dos últimos 30 anos.

Também em declarações aos jornalistas, o presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional confirmou que as medidas acordadas na reunião passam nomeadamente pela redução no acesso das pessoas ao parlatório, com a divisão das visitas por maiores períodos do dia "para que não se acumulem quase 400 pessoas como aconteceu ontem".

Jornal de Notícias
 
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