Albufeira: Criança atingida com alegado projéctil na coxa

eica · Dez 28, 2010

Uma criança de 13 anos foi esta terça-feira atingida numa coxa por um alegado projéctil quando brincava com amigos no parque lúdico de Albufeira, Algarve, e a GNR suspeita que o ferimento seja de arma de fogo.

Em declarações à Lusa, fonte da GNR explicou que cerca das 18h00, três crianças brincavam no parque lúdico de Albufeira, junto à rotunda dos golfinhos, altura em que se ouviu um "som" e logo a seguir uma criança a queixar-se de dor na "coxa esquerda".

O rapaz ferido foi transportado para o Hospital Central de Faro para lhe ser retirado o projéctil.

Fonte das relações públicas do Hospital Central de Faro confirmou à Lusa que a criança deu entrada nas Urgências da Pediatria, mas que não inspira "cuidados graves" de saúde.

O rapaz está "consciente e orientado" e chegou acompanhado pela mãe, acrescentou a mesma fonte hospitalar.

A GNR suspeita que o ferimento seja fruto de uma "arma de fogo" e vai prosseguir com as investigações. A Polícia Judiciária já foi informada da ocorrência.

Correio da Manhã

florindo · Dez 30, 2010

PJ apreende arma de fogo que feriu criança numa coxa

A arma de fogo que feriu uma criança de 13 anos na passada terça-feira numa coxa enquanto brincava com amigos no parque lúdico de Albufeira, Algarve, foi apreendida pela Polícia Judiciária, mas o caso continua em segredo de Justiça.

Em declarações à Agência Lusa, o sub-director da Polícia Judiciária da Diretoria de Faro, João Neto, adiantou que a arma que feriu o menino de 13 anos é uma "6.35 milímetros", uma arma de defesa pessoal que carece de licença de uso e porte.

O caso vai continuar a ser investigado para se perceber se a arma pertence a alguém com licença de uso e porte de arma. No caso de estar legalizada, a lei indica que é levantado um auto contra o proprietário da arma de fogo.

Em Dezembro do ano passado, também no Algarve foi registado um caso semelhante de troca de tiros entre adolescentes que vitimou mortalmente um rapaz de 14 anos.

O caso ocorreu em Algoz, no concelho de Silves, e o adolescente foi atingido na cabeça por um chumbo, depois de ter estado a dar tiros a latas com um amigo.

A espingarda de pressão de ar que tirou a vida ao adolescente era guardada debaixo de uma cama na casa da vítima.

Jornal de Notícias

florindo · Dez 31, 2010

Sinalizado rapaz ferido com disparo

Comissão de Menores fala em caso de "negligência atroz"

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Albufeira sinalizou o rapaz que se feriu com uma arma de fogo na passada terça-feira. GNR e presidente da Câmara apelaram às famílias e aos professores para protegerem as crianças, mantendo-as longe das armas.

O adolescente de 15 anos foi atingido na coxa esquerda por um projéctil quando brincava com amigos no parque lúdico de Albufeira, Algarve. Recebeu alta médica no dia seguinte, mas o projéctil não foi extraído.

A presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Albufeira, Marlene Silva, classificou o caso como de "negligência atroz" por parte da família, mas sublinhou que este "sempre foi uma criança tranquila" e "nunca deu qualquer motivo para ser sinalizado". Em declarações à agência Lusa, a responsável afirmou ainda que a CPCJ vai querer acompanhar o caso, assim que as autoridades o autorizem.

A GNR e o presidente da Câmara de Albufeira aconselharam ontem famílias e professores a protegerem as crianças do alcance de armas, até porque este não é um episódio inédito na região.

Em Dezembro do ano passado, também no Algarve, houve uma troca de tiros entre adolescentes que culminou com a morte de um rapaz de 14 anos. O caso ocorreu em Silves, e o adolescente foi atingido na cabeça por um chumbo.

"É a primeira vez que isto acontece no meu concelho, fiquei muito surpreso, mas compete às famílias proibir as crianças de mexer em armas e avisá-las que é errado brincar com elas", salientou Desidério Silva, acrescentando que por parte dos professores pode haver mais acções pedagógicas.

Também o tenente-coronel Víctor Calado, da GNR, lamentou o facto de haver armas a chegarem às mãos de uma criança, quando a lei diz que têm de estar fechadas, com o gatilho imobilizado e com as munições separadas das armas, para o caso de alguém a querer utilizar.

Jornal de Notícias

Albufeira: Criança atingida com alegado projéctil na coxa

eica

GForum Vip

florindo

Administrator

florindo

Administrator