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Estado precisará de cerca de 20 mil milhões de euros em 2011

florindo

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O Estado português precisa de financiar cerca de 20 mil milhões em 2011, recorrendo essencialmente a Obrigações do Tesouro, avança hoje, quarta-feira, o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público.


O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) indica em comunicado que o programa de financiamento para 2011 já foi aprovado pela tutela e que prevê necessidades de financiamento em torno dos 20 mil milhões de euros.

O financiamento líquido do Estado deverá mais uma vez concentrar-se na emissão de Obrigações do Tesouro (dívida a médio e longo prazo), prevendo o instituto que a emissão bruta deste tipo de títulos se situe entre 18 e 20 mil milhões de euros.

Para tal, deverão ser lançadas "uma ou duas novas séries de OT", cujas datas e maturidades ainda não são conhecidas, num montante mínimo de três mil milhões de euros (com posteriores reaberturas ao longo do ano), estando ainda previsto a reabertura de outras séries emitidas em anos anteriores "com o objectivo de aumentar a sua dimensão e liquidez".

O IGCP refere que estas séries a reabrir poderão ter um montante máximo situado nos 10 mil milhões de euros.

"Quando a procura de mercado assim o justifique, poderão ser oferecidas simultaneamente duas séries de OT, caso em que o montante indicativo anunciado dirá respeito a ambas as séries. A decisão de alocação a cada série caberá ao IGCP em função da procura verificada e do respectivo preço", diz ainda.

Nos primeiros seis meses do ano, o IGCP pensa lançar uma nova série de Obrigações do Tesouro e realizar leilões de quatro a seis linhas, sublinhando no entanto que estas operações estão sujeitas "às condições de mercado".

Por sua vez, o financiamento liquido com recurso a emissão de Bilhetes do Tesouro (títulos de dívida com maturidades mais curtas) "deverá ser marginalmente positivo em 2011", sendo lançadas 10 novas linhas no próximo ano, com maturidades em todos os meses de 2012, com excepção de Junho - quando atinge a maturidade uma das Obrigações do Tesouro - e Dezembro.

O calendário destas operações será divulgado trimestralmente tendo o montante indicativo estabelecido entre os 750 e 1.250 milhões de euros para as novas linhas, e 500 a mil milhões de euros nas reaberturas de linhas.

O instituto liderado por Alberto Soares sublinha ainda que "como habitualmente, o IGCP manterá flexibilidade para introduzir na execução deste programa os ajustamentos que se venham a revelar necessários face à evolução dos mercados e das necessidades de financiamento ao longo do ano".

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