- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
"Três anos, três assaltos", indignava-se, ontem, a dona da Ourivesaria da Estação, em S. Romão do Coronado, Trofa, após o roubo à mão armada que lhe deixou a montra "sem o ouro comprado há três semanas". Comerciantes falam em "insegurança".
O marido - conta a ourives - "andou a trabalhar em part-time, à noite, para pagar o último prejuízo", com data de Junho de 2009: também numa tarde, quatro encapuzados armados entraram na loja e roubaram o que puderam. Com um desfalque a rondar os 30 mil euros, o dono, que não quis identificar-se, foi "trabalhar como segurança numa obra", para pagar as dívidas aos fornecedores.
Atingido o equilíbrio financeiro, a joalharia, no centro de S. Romão, perto da estação da CP, sofreria novo golpe, anteontem. Pelas 15.50 horas, três encapuzados armados ao verem que a porta do estabelecimento não abria, por se encontrar trancada por um dispositivo de segurança, "deram duas marretadas " na parte superior.
Entraram dois, um deles armado com uma caçadeira, enquanto um terceiro elemento aguardou num Honda Civic vermelho escuro, com o qual fugiram em direcção à Maia. Apontaram a arma a um cliente e ao ourives, ordenando-lhes que se deitassem no chão.
"Um disse: "Quero o ouro". Foram para a montra e partiram-na Eu disse-lhes para não a partirem , porque só tinham prata. Ainda foram ao cofre, mas estava vazio", contou, ao JN, o comerciante.
"O ouro tinha sido comprado há três semanas. Coloquei na montra para o Natal, para chamar os clientes e acabei por chamar os ladrões. Andei a trabalhar para isto", revolta-se a dona da joalharia. "Já tinha os cheques passados para os fornecedores.
Agora, vou trabalhar um ano para pagar o que me roubaram", diz.
Em S. Romão, os lojistas queixam-se de "insegurança". A Ourivesaria do Coronado já sofreu uma tentativa de assalto, lembra a funcionária de um café, apontando o dedo ao "pouco policiamento". "Quase todos os cafés daqui já foram assaltados", afirma. "Será que o Governo não pode fazer nada para mudar isto? Não é um assalto uma vez por ano. É quase todos os dias, pelo país", nota a ourives.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária, que irá investigar.
Jornal de Notícias
O marido - conta a ourives - "andou a trabalhar em part-time, à noite, para pagar o último prejuízo", com data de Junho de 2009: também numa tarde, quatro encapuzados armados entraram na loja e roubaram o que puderam. Com um desfalque a rondar os 30 mil euros, o dono, que não quis identificar-se, foi "trabalhar como segurança numa obra", para pagar as dívidas aos fornecedores.
Atingido o equilíbrio financeiro, a joalharia, no centro de S. Romão, perto da estação da CP, sofreria novo golpe, anteontem. Pelas 15.50 horas, três encapuzados armados ao verem que a porta do estabelecimento não abria, por se encontrar trancada por um dispositivo de segurança, "deram duas marretadas " na parte superior.
Entraram dois, um deles armado com uma caçadeira, enquanto um terceiro elemento aguardou num Honda Civic vermelho escuro, com o qual fugiram em direcção à Maia. Apontaram a arma a um cliente e ao ourives, ordenando-lhes que se deitassem no chão.
"Um disse: "Quero o ouro". Foram para a montra e partiram-na Eu disse-lhes para não a partirem , porque só tinham prata. Ainda foram ao cofre, mas estava vazio", contou, ao JN, o comerciante.
"O ouro tinha sido comprado há três semanas. Coloquei na montra para o Natal, para chamar os clientes e acabei por chamar os ladrões. Andei a trabalhar para isto", revolta-se a dona da joalharia. "Já tinha os cheques passados para os fornecedores.
Agora, vou trabalhar um ano para pagar o que me roubaram", diz.
Em S. Romão, os lojistas queixam-se de "insegurança". A Ourivesaria do Coronado já sofreu uma tentativa de assalto, lembra a funcionária de um café, apontando o dedo ao "pouco policiamento". "Quase todos os cafés daqui já foram assaltados", afirma. "Será que o Governo não pode fazer nada para mudar isto? Não é um assalto uma vez por ano. É quase todos os dias, pelo país", nota a ourives.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária, que irá investigar.
Jornal de Notícias