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Famílias francesas aconselhadas a deixar a Costa do Marfim

florindo

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França recomendou hoje, sexta-feira, às famílias francesas com crianças que abandonem a Costa do Marfim e anunciou o adiamento do regresso às aulas nas escolas francesas no país.


"Embora os cidadãos estrangeiros não tenham sido até agora directamente ameaçados, as autoridades francesas renovam o conselho de adiar projectos de viagens para a Costa do Marfim", lê-se no comunicado da porta-voz adjunta do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Christine Fages.

As autoridades francesas recomendam também "a todos os franceses que possam fazê-lo, nomeadamente as famílias com crianças, que abandonem provisoriamente a Costa do Marfim até que haja uma normalização da situação", acrescentou.

O texto recorda que "a Costa do Marfim atravessa, desde a segunda volta da eleição presidencial de 28 de Novembro, uma crise política grave".

"Nesse contexto, e como medida de precaução, o regresso às aulas nas escolas francesas, previsto para 5 de Janeiro, é adiado para 17 de Janeiro", acrescenta o texto, afirmando que fará um "novo ponto de situação" na semana que começa a 10 de Janeiro.

O Governo francês já tinha recomendado a 22 de Dezembro a "todos os franceses que possam fazê-lo que abandonem provisoriamente a Costa do Marfim".

Cerca de 14 mil cidadãos franceses, metade deles com dupla nacionalidade, estão registados na Costa do Marfim. Várias centenas deles saíram do país desde o início da crise política.

Laurent Gbagbo, no poder há dez anos, perdeu a segunda volta das eleições presidenciais realizada a 28 de Novembro para o candidato da oposição, Alassane Ouattara, segundo os resultados da Comissão Eleitoral Independente.

A comunidade internacional reconheceu Ouattara como chefe de Estado, mas Gbagbo recusou deixar o poder. A crise política pós-eleitoral na Costa do Marfim já fez cerca de 200 mortos.

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