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CGD aumenta capital em 550 milhões e vende posição na EDP

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2,5% da eléctrica portuguesa foram para a Parpública


Em comunicado enviado ontem ao regulador do mercado de capitais, a CMVM, o banco público gerido por Faria de Oliveira anunciou que o Estado tinha aprovado um aumento de 550 milhões de euros (110 milhões de novas acções, a cinco euros cada), elevando o capital total da CGD para 5050 milhões de euros.

De acordo o comunicado oficial, este novo aumento tem como objectivo “consolidar a solidez da instituição e assegurar o reforço e manutenção da sua solvabilidade e capitalização em níveis adequados”.

Assim, responde também “às novas exigências colocadas pelo acordo de Basileia 3, permitindo que o rácio de adequação dos fundos próprios de base (tier 1) consolidados se situe, no final do ano em curso, em valores próximos de nove por cento”. E, segundo a CGD, “permite igualmente contribuir para a estabilidade das notações de rating”.

Em Maio de 2009 já tinha havido um outro aumento, de mil milhões de euros, que fez subir o capital para os 4500 milhões de euros. O Governo justificou este incremento com o “reforço da actividade doméstica, reflectido na capacidade de concessão de crédito à economia”, e a expansão da actividade internacional da CGD.

Agora, além de ter reforçado o capital próprio em 550 milhões de euros, o banco alienou também 2,5 por cento da EDP à estatal Parpública. Após esta operação, que também foi comunicada ao mercado no dia 31 de Dezembro, a CGD passou a deter apenas 0,641 por cento da eléctrica portuguesa liderada por António Mexia. Não foram mencionados os valores da operação, mas, a preços de mercado (tendo por base a capitalização bolsista), as acções que foram alienadas estão avaliadas em cerca de 228 milhões de euros.

Por parte da Parpública, esta passou a gerir, em nome do Estado e de forma directa e indirecta, 25,05 por cento da EDP. Em 2011, a Parpública deverá colocar no mercado até dez por cento do capital da eléctrica, através da emissão de obrigações convertíveis em acções. Uma forma de poder continuar a receber dividendos e a ter uma palavra activa nas decisões estratégicas da empresa, ao mesmo tempo que angaria dinheiro para abater na dívida pública.

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