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Matou senhorio por causa de furto

florindo

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Uma discussão por causa do furto de motosserras terminou na morte de um homem, de 58 anos. O suspeito de desferir sete facadas, de ter abandonado o corpo e fugido do local, começa a ser julgado no Tribunal de Porto de Mós, no próximo dia 25.


Joaquim Gomes Freire dos Santos, 29 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma proibida.

Engatador de telha, com residência no Juncal, encontra-se em prisão preventiva a aguardar o julgamento.

Refere o MP, que o crime ocorreu a 4 de Abril último, domingo de Páscoa, entre as 20.30 e as 23 horas, num anexo da casa da vítima, Joaquim Tanoeiro, de 58 anos, e que servia de cozinha ao arguido. A casa situa-se em Pinhal Verde, freguesia das Pedreiras, Porto de Mós.

Os dois homens travaram-se de razões por causa do alegado furto de umas motosserras.

No decurso desta troca acesa de palavras, Joaquim Santos "empunhou uma navalha, com uma lâmina de metal com cerca de 23 centímetros" e, diz o MP, "desferiu com ela sete golpes no corpo de Joaquim Tanoeiro".

Refere, ainda, o despacho de acusação que "três dos golpes foram feitos abaixo do queixo, junto à veia jagular, outros na zona do tórax e nas costas".

Posteriormente, e com "um objecto não concretamente determinado mas de natureza contundente", o arguido "desferiu várias pancadas na cabeça da vítima".

Em consequência das facadas e pancadas, a vítima "sofreu várias lesões" que lhe "provocaram necessariamente a morte", adianta o despacho de acusação.

Após as agressões, refere o MP, Joaquim Santos "teve a percepção que havia agredido mortalmente Joaquim Tanoeiro", tendo "abandonado o local de seguida" e deixado a vítima "prostrada no chão".

O corpo de Joaquim Tanoeiro foi encontrado, pela GNR, cinco dias após o crime e apresentava "sinais de putrefacção avançada".

Segundo o magistrado, a descoberta surge na sequência de uma busca domiciliária, que os militares efectuaram à residência no âmbito de uma queixa de agressão "apresentada pelo próprio arguido contra a vítima". Joaquim Santos terá contado à GNR que tinha sido agredido fisicamente, "omitindo que o (vitima) tivesse morto".

Na acusação, o MP refere que Joaquim Santos "agiu com o propósito de tirar a vida à vítima.

A família de Joaquim Tanoeiro reclama uma indemnização de 100 mil euros, por danos morais e patrimoniais.

Jornal de Notícias
 
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