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Espinho: Violada 374 vezes

eica

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Casal filmava e fotografava menina, de dez anos, a ser abusada. Pesadelo durou três anos.

Com apenas dez anos, Maria, nome fictício, foi violada 374 vezes. Os abusos duraram três anos e eram cometidos pela própria mãe, de 29 anos, e pelo padrasto, de 43, na casa onde viviam, em Espinho. O caso foi denunciado em Abril de 2009 e o tribunal condenou recentemente Paula a oito anos e cinco meses de cadeia e o companheiro, Renato Santos, a onze anos – penas que a Relação do Porto agora confirmou.

A violência dos abusos cometidos pelo casal chocou o próprio tribunal. Maria foi sujeita a violentas práticas sexuais, que muitas vezes envolveram vibradores. Os exames realizados revelam ainda que a menina tinha graves lesões nos órgãos genitais e que contraiu várias infecções urinárias.

O pesadelo da criança começou em 2006, altura em que Paula foi viver com o novo companheiro. Renato pediu então à mulher que o deixasse ter relações sexuais com Maria, pedido a aquela acedeu. Pelo menos três vezes por semana, o padrasto da criança obrigava-a a tomar banho com ele. Nesses momentos, o homem tocava-lhe nos órgãos genitais, obrigava-a a praticar sexo oral e no final consumava o acto sexual.

Noutras ocasiões, quando Renato se ausentava em trabalho para a Alemanha, Paula violava a filha com vibradores, filmava e fotografava os abusos e enviava as imagens para o telemóvel do companheiro.

No julgamento, a maioria dos factos da acusação foram dados como provados. O Ministério Público não se conformou, no entanto, com a decisão e recorreu para a Relação. O procurador pedia que o casal fosse julgado por cada uma das 374 violações a que a menina foi sujeita. No entanto, o colectivo de juízes considerou que os violadores deveriam ser condenados apenas pelo crime de abuso sexual na forma continuada, decisão com a qual a Relação concordou.

PROFESSORA ALERTOU POLÍCIA

Maria nunca denunciou o sofrimento em que vivia. Receava que os abusos se tornassem ainda mais frequentes e temia aquilo que poderia acontecer ao irmão mais novo, de nove anos. A professora da criança notou, no entanto, que a menor tinha um comportamento cada vez mais estranho e alertou a Comissão de Protecção de Jovens e Menores de Espinho. A menina acabou por confessar tudo e Paula e Renato foram presos. Maria e o irmão vivem desde então numa instituição.

VIA A MÃE A TER RELAÇÕES SEXUAIS

Para além dos abusos sexuais a que Maria foi sujeita, a menina foi ainda obrigada a ver a mãe e o padrasto a terem relações sexuais no quarto da casa onde viviam. Por diversas vezes a menina teve ainda de assistir a filmes pornográficos com o casal. Durante o julgamento no Tribunal de Espinho, Paula esteve sempre em silêncio e manteve-se impávida ao ouvir a sentença aplicada. "Até parecia que aquilo não era com ela, que não tinha sido ela a fazer tanto mal à filha", revelou ao CM um familiar.

Correio da Manhã
 
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