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Russos nostálgicos lamentam o fim da União Soviética

maioritelia

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Os russos ainda sonham com o regresso da poderosa União Soviética em 2011, quando se completam duas décadas do desaparecimento do estado totalitário.
«As mudanças na vida económica devem ser realizadas por homens livres, gente livre nos seus actos e ideias», afirmou recentemente o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, que tinha 26 anos quando a URSS caiu, em 1991.

Acontece que os habitantes da Federação Russa ainda não valorizam as liberdades individuais como o fazem com as conquistas sociais que a União Soviética garantia: empregos fixos, educação e saúde gratuitas, moradia acessível e segurança social.

Segundo uma sondagem realizada pelo centro de sociologia Levada, 55% dos russos lamentam a desintegração soviética. O primeiro-ministro, Vladimir Putin, a classificou como «a maior catástrofe geopolítica do século XX». Essa percentagem é um reflexo da opinião dos adultos russos, já que entre os jovens (17%) e os maiores de 60 anos (83%) as posturas são muito extremas. Quem não lamenta a desintegração da URSS não tem coração, mas aquele que deseja o seu renascimento não tem cabeça», disse Putin em meados de Dezembro.

A frase é um espelho do ânimo de muitos russos, que dizem sentir falta de viver num Estado respeitado e temido em todo o mundo, mas mostram-se conscientes ao reconhecer que a experiência soviética é irrecuperável e agora faz parte da história.

Ainda de acordo com a pesquisa, 53% dos russos acreditam que a desintegração da URSS era evitável, enquanto 32% pensam o contrário.

Isso demonstra a razão de muitos cidadãos locais continuarem a culpar o último dirigente soviético, Mikhail Gorbachev, de ter posto um ponto final à URSS ao concordar com todas as reivindicações dos Estados Unidos, considerados o país «vencedor» da Guerra Fria.


dd.
 
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