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ACAPOR entrega mil queixas-crime e quer evitar que videoclubes sejam “chacinados”

florindo

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Com o aparato de 11 caixotes que continham milhares de páginas, a ACAPOR, que representa os videoclubes portugueses, entregou esta quarta-feira de manhã, na Procuradoria-Geral da República, em Lisboa, mil queixas-crime por partilha de conteúdos na Internet.

“O Ministério Público tem hoje condições para ter mais sucesso” neste tipo de investigação, afirmou o presidente da ACAPOR, Nuno Pereira, confrontado com o facto de serem muito raras as condenações em processos deste género. Mas defendeu que o necessário é uma alteração legislativa, em que estes casos possam ser tratados como contra-ordenações e não como crimes.

Numa queixa recorrente por parte dos representantes das indústrias de conteúdos, Nuno Pereira apontou ainda o dedo aos fornecedores de acesso à Internet. Estes, argumentou, conseguem vender velocidades de acesso elevadas porque os utilizadores podem descarregar conteúdos “pesados”, como filmes. “A pirataria é um negócio, e muito rentável, para os operadores de Internet”.

A associação não representa os detentores dos direitos dos videos partilhados na Internet. Mas esta prática de partilha, disse Nuno Pereira, levou à crise dos videoclubes. “Os nossos associados estão a ser verdadeiramente chacinados. A fecharem lojas quase diariamente, não é possível manter esta indústria”.

A ACAPOR tem um historial de iniciativas contra a partilha online (por exemplo, já instalou um computador portátil num largo no centro de Lisboa e descarregou filmes durante 24 horas, como protesto pelo que dizia ser a inactividade das autoridades) e pretende entregar mil queixas-crime por mês, todas acompanhadas por um endereço de IP.

Ainda não há data para a próxima entrega, mas os IP já estão a ser recolhidos, afirmou Nuno Pereira.

Público
 

mop 1966™

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Agora estão sujeitos tambem a milhares de queixas por violação de privacidade.
Quem lhes deu autorização para através dos IPS saberem quem são os usuários, e não se podem esquecer que existem IPS dinamicos vamos ver no que vai dar
 

helldanger1

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Partido Pirata apresenta queixas contra a ACAPOR

O Partido Pirata Português acaba de emitir um comunicado em que classifica de ilegal a acção levada a cabo esta manhã pela ACAPOR, adiantando também que já tomou providências para reagir legalmente contra aquilo que considera ser a prática de um crime.

Entre as medidas encontram-se participações junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados e uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da República.

Aquilo que os membros da Associação do Comércio Audiovisual afirmaram ser a maior colectânea de denúncias da história da Justiça portuguesa, "trata-se sim da maior colectânea de provas auto-incriminatórias" já apresentadas, segundo o PPP.

De acordo com o movimento português que defende a livre partilha de ficheiros online, o acto constitui "uma admissão da prática, com entrega de provas, de pelo menos 2 crimes", lê-se na nota à imprensa.

Cada um destes crimes é punível com pena de prisão até um ano ou multa até 120 dias, uma vez que a ACAPOR não está autorizada pela CNPD a fazer a recolha dos dados apresentados.

Assim, os membros do Partido Pirata realizaram "diversas participações individuais à Comissão Nacional de Protecção de Dados e uma "denúncia por não cumprimento de obrigações relativas a protecção de dados". Foi também apresentada uma queixa-crime por acesso indevido na Procuradoria-Geral da República.

O PPP acrescentou ainda que não tomou uma posição pública imediatamente após o anúncio da ACAPOR, a 20 de Dezembro, pois "preferiu fazer uma cuidadosa análise legal da situação", para "tomar todas as medidas ao seu dispor" para fazer valer um dos princípios no seu Manifesto: a defesa da privacidade pessoal dos cidadãos portugueses.
TEK
 
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