- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,985
- Gostos Recebidos
- 346
Os juros da dívida soberana portuguesa a dez anos estão hoje a aproximar-se da barreira dos 7% no mercado secundário, um dia depois de o Tesouro português ter colocado dívida a seis meses com um juro recorde.
Pelas 14:48, os juros das obrigações de Portugal a dez anos negociavam nos 6,912%, acima dos 6,765% registados esta manhã e dos 6,650% da média de quarta-feira, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
A 10 de Novembro de 2010, os juros da dívida soberana de longo-prazo ultrapassaram a barreira dos 7%, tendo-se fixado nos 7,036% na média do dia. Este foi o máximo histórico registado desde a adesão de Portugal à zona euro.
A barreira psicológica dos 7% foi invocada pelo ministro das Finanças a 9 de Outubro, em entrevista ao semanário Expresso. Na altura, Teixeira dos Santos admitiu que caso os juros ultrapassem o limite de sete% Portugal "entra num terreno" em que "essa alternativa [recorrer ao Fundo Monetário Internacional] começa a colocar-se".
Até 29 de Novembro os juros voltaram a fixar-se acima dos 7% durante várias sessões, mas desde então não voltaram ultrapassar esta meta, de que hoje se aproximam.
Já o 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situava-se hoje nos 393,89 pontos base.
O Estado português colocou na quarta-feira 500 milhões de euros em dívida pública a seis meses com uma taxa de juro de 3,686%, abaixo do previsto pelos analistas, que situava nos 4,5%, mas acima dos 2,045% registados na emissão com maturidade semelhante, de 1 de Setembro de 2010.
Os juros dos títulos soberanos a dez anos da Espanha e da Irlanda também estão hoje com um comportamento ascendente face à sessão de quarta-feira, ao situarem-se em 9,033 e 5,366%, respectivamente.
Jornal de Notícias
Pelas 14:48, os juros das obrigações de Portugal a dez anos negociavam nos 6,912%, acima dos 6,765% registados esta manhã e dos 6,650% da média de quarta-feira, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
A 10 de Novembro de 2010, os juros da dívida soberana de longo-prazo ultrapassaram a barreira dos 7%, tendo-se fixado nos 7,036% na média do dia. Este foi o máximo histórico registado desde a adesão de Portugal à zona euro.
A barreira psicológica dos 7% foi invocada pelo ministro das Finanças a 9 de Outubro, em entrevista ao semanário Expresso. Na altura, Teixeira dos Santos admitiu que caso os juros ultrapassem o limite de sete% Portugal "entra num terreno" em que "essa alternativa [recorrer ao Fundo Monetário Internacional] começa a colocar-se".
Até 29 de Novembro os juros voltaram a fixar-se acima dos 7% durante várias sessões, mas desde então não voltaram ultrapassar esta meta, de que hoje se aproximam.
Já o 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situava-se hoje nos 393,89 pontos base.
O Estado português colocou na quarta-feira 500 milhões de euros em dívida pública a seis meses com uma taxa de juro de 3,686%, abaixo do previsto pelos analistas, que situava nos 4,5%, mas acima dos 2,045% registados na emissão com maturidade semelhante, de 1 de Setembro de 2010.
Os juros dos títulos soberanos a dez anos da Espanha e da Irlanda também estão hoje com um comportamento ascendente face à sessão de quarta-feira, ao situarem-se em 9,033 e 5,366%, respectivamente.
Jornal de Notícias