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Os alunos da Escola Básica e Secundária de Barroselas, em Viana do Castelo, boicotaram hoje, sexta-feira, as aulas, em protesto contra as "péssimas condições" das instalações, que "metem água por todos os lados".
"Qualquer dia, temos de estar de guarda-chuva aberto nas salas de aulas. Não há condições. A cantina está a cair aos pedaços, o ginásio fica impraticável com a chuva, chove em todo o lado", disse à agência Lusa Ana Pereira, uma aluna da escola.
Contactada pela Lusa, a directora da escola, Rosa Cruz, reconheceu as "péssimas condições" e falou mesmo em "situações surrealistas" ali registadas na quinta-feira, na sequência das fortes chuvadas.
"Na cantina, chovia dentro como fora, tínhamos todos de comer à pressa antes de cair novo chuveiro. A água, lá dentro, atingiu quatro a cinco centímetros de altura", referiu.
Também em declarações à agência Lusa, fonte da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) disse que está hoje a caminho da escola uma equipa para avaliar a situação.
De acordo com a directora da escola, na quinta-feira a cantina ficou "impraticável" e a direcção da escola decidiu que hoje à tarde não haveria aulas, por não haver condições para servir o almoço.
Impraticáveis ficaram igualmente o refeitório, a sala dos alunos e o ginásio.
Rosa Cruz garantiu ainda que aquela escola "já está sinalizada", há dois ou três anos, pela DREN como uma das que necessitam de uma requalificação geral urgente, por apresentar "patologias graves".
"A DREN já nos disse que a escola entrará em obras na fase quatro da programação da Parque Escolar, mas não sabemos concretamente quando é que elas avançarão. Sabemos apenas que são prementes, ontem já era muito tarde", acrescentou.
Com 620 alunos, a escola tem 27 anos mas "nunca teve uma intervenção de fundo", adiantou
"Vão-se fazendo pequenos remedeios, aqui e ali, mas já todos percebemos há muito que isto não vai lá" dessa forma, disse ainda Rosa Cruz.
A responsável admitiu ainda que "é prática frequente" utilizar os caixotes do lixo das salas de aula para "aparar as gotas da chuva".
Jornal de Notícias
"Qualquer dia, temos de estar de guarda-chuva aberto nas salas de aulas. Não há condições. A cantina está a cair aos pedaços, o ginásio fica impraticável com a chuva, chove em todo o lado", disse à agência Lusa Ana Pereira, uma aluna da escola.
Contactada pela Lusa, a directora da escola, Rosa Cruz, reconheceu as "péssimas condições" e falou mesmo em "situações surrealistas" ali registadas na quinta-feira, na sequência das fortes chuvadas.
"Na cantina, chovia dentro como fora, tínhamos todos de comer à pressa antes de cair novo chuveiro. A água, lá dentro, atingiu quatro a cinco centímetros de altura", referiu.
Também em declarações à agência Lusa, fonte da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) disse que está hoje a caminho da escola uma equipa para avaliar a situação.
De acordo com a directora da escola, na quinta-feira a cantina ficou "impraticável" e a direcção da escola decidiu que hoje à tarde não haveria aulas, por não haver condições para servir o almoço.
Impraticáveis ficaram igualmente o refeitório, a sala dos alunos e o ginásio.
Rosa Cruz garantiu ainda que aquela escola "já está sinalizada", há dois ou três anos, pela DREN como uma das que necessitam de uma requalificação geral urgente, por apresentar "patologias graves".
"A DREN já nos disse que a escola entrará em obras na fase quatro da programação da Parque Escolar, mas não sabemos concretamente quando é que elas avançarão. Sabemos apenas que são prementes, ontem já era muito tarde", acrescentou.
Com 620 alunos, a escola tem 27 anos mas "nunca teve uma intervenção de fundo", adiantou
"Vão-se fazendo pequenos remedeios, aqui e ali, mas já todos percebemos há muito que isto não vai lá" dessa forma, disse ainda Rosa Cruz.
A responsável admitiu ainda que "é prática frequente" utilizar os caixotes do lixo das salas de aula para "aparar as gotas da chuva".
Jornal de Notícias