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Os futuros do ouro estão a caminho da maior perda semanal desde Julho, devido à convicção de que a retoma da economia norte-americana irá reduzir a procura deste metal na qualidade de valor-refúgio.
O dólar deverá registar o maior ganho semanal desde Agosto, o que está a penalizar o metal amarelo. Quando a moeda norte-americana ganha terreno, as matérias-primas denominadas em dólares ficam menos atractivas como investimento alternativo, sendo precisamente o que está a acontecer ao ouro esta semana.
“À medida que a economia for melhorando, a pressão baixista sobre o ouro irá aumentando”, comentou à Bloomberg um operador de metais do LaSalle Futures Group, Matthew Zeman. “Há uma menor necessidade de um activo que funcione como valor-refúgio”, acrescentou.
O ouro para entrega em Fevereiro segue a ceder 20 cêntimos em Nova Iorque, para 1.371,50 dólares por onça. Se fechar neste valor, representará uma queda semanal de 3,5%, a mais acentuada desde 2 de Julho passado.
De qualquer das formas, apesar desta correcção – sobretudo devido aos mais recentes dados económicos dos EUA, que fazem crer numa melhoria da retoma - o ouro continua em níveis bastante elevados, naquele que muitas casas de investimento projectam que será o 11º ano consecutivo de valorização do metal amarelo.
Entretanto, numa análise técnica, o ABN Amro diz que o ouro denominado em euros deverá ter um melhor retorno do que o ouro expresso em dólares.
O ouro em euros disparou 39% em 2010, contra um aumento de 30% em dólares, de acordo com os dados da Bloomberg. Em euros, este metal teve no ano passado o melhor desempenho desde a entrada em circulação da moeda única, em 1999.
Se bem que ambas as denominações estejam numa fase de correcção de curto prazo, o ouro em euros tende a ser mais resiliente quando está sob tensão, salientou à Bloomberg um responsável do ABN Amro, Wallace Ng.
“Acho que o metal amarelo em euros subirá mais depressa [do que em dólares] quando regressar ao movimento altista”, acrescentou o mesmo estratega.
Jornal de Negócios
O dólar deverá registar o maior ganho semanal desde Agosto, o que está a penalizar o metal amarelo. Quando a moeda norte-americana ganha terreno, as matérias-primas denominadas em dólares ficam menos atractivas como investimento alternativo, sendo precisamente o que está a acontecer ao ouro esta semana.
“À medida que a economia for melhorando, a pressão baixista sobre o ouro irá aumentando”, comentou à Bloomberg um operador de metais do LaSalle Futures Group, Matthew Zeman. “Há uma menor necessidade de um activo que funcione como valor-refúgio”, acrescentou.
O ouro para entrega em Fevereiro segue a ceder 20 cêntimos em Nova Iorque, para 1.371,50 dólares por onça. Se fechar neste valor, representará uma queda semanal de 3,5%, a mais acentuada desde 2 de Julho passado.
De qualquer das formas, apesar desta correcção – sobretudo devido aos mais recentes dados económicos dos EUA, que fazem crer numa melhoria da retoma - o ouro continua em níveis bastante elevados, naquele que muitas casas de investimento projectam que será o 11º ano consecutivo de valorização do metal amarelo.
Entretanto, numa análise técnica, o ABN Amro diz que o ouro denominado em euros deverá ter um melhor retorno do que o ouro expresso em dólares.
O ouro em euros disparou 39% em 2010, contra um aumento de 30% em dólares, de acordo com os dados da Bloomberg. Em euros, este metal teve no ano passado o melhor desempenho desde a entrada em circulação da moeda única, em 1999.
Se bem que ambas as denominações estejam numa fase de correcção de curto prazo, o ouro em euros tende a ser mais resiliente quando está sob tensão, salientou à Bloomberg um responsável do ABN Amro, Wallace Ng.
“Acho que o metal amarelo em euros subirá mais depressa [do que em dólares] quando regressar ao movimento altista”, acrescentou o mesmo estratega.
Jornal de Negócios