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BPN diz que decisão de Cadilhe obrigou actual gestão a comprar acções da ex-SLN

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A administração do BPN liderada por Francisco Bandeira diz que só comprou 6,57 milhões da antiga Sociedade Lusa de Negócios (SLN) porque a gestão de Miguel Cadilhe validou a opção de venda reclamada por José Veloso Azevedo.
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O Banco Português de Negócios comprou 6,57 milhões de acções da antiga SLN, hoje denominada Galilei, a José Veloso Azevedo, empresário imobiliário de Braga, a um preço de 3,04 euros por título acrescidos de um rendimento líquido de 5% ao ano e de juros de mora porque, antes da nacionalização, a gestão de Miguel Cadilhe reconheceu como válida uma opção de venda reclamada pelo empresário, justifica a administração liderada por Francisco Bandeira num esclarecimento enviado à comunicação social.

“Entre Julho e Agosto de 2008 ocorreram diversas reuniões entre José Veloso Azevedo e o conselho de administração presidido por Miguel Cadilhe, as quais culminaram com o envio, pela administração do BPN, de uma carta (...) na qual, além do mais, o BPN reconhece que está obrigado a comprar ao referido sr. 6.578.948 acções da SLN ao preço unitário de 3,04 (igual ao preço de compra), acrescido de um rendimento líquido de 5% ao ano, tendo prorrogado, com essa Carta, o prazo de vencimento da dita ppção para 05 de Abril de 2010, passando o referido rendimento, a ser calculado à taxa de 6,25% ao ano”, esclarece a nota do BPN.

Com base naquela missiva, datada de 10 de Outubro de 2008, José Veloso Azevedo reclamou junto da equipa de Bandeira a compra daquelas acções. A gestão do BPN nomeada pela CGD pediu dois pareceres jurídicos sobre as alternativas de que dispunha.

“Ambos os pareceres, proferidos em paralelo, concluíram, no essencial, pela obrigatoriedade de o BPN ter de cumprir a sua obrigação de comprar, nas referidas condições, as 6.578.948 acções da SLN. Concluíram também os Pareceres que nenhuma outra acção o BPN está obrigado a comprar ao sr. José Veloso Azevedo, ao contrário do que ele pretende e já está a exigir judicialmente. No mesmo sentido eram os pareceres jurídicos internos”

Foi com base nestes pareceres que a administração de Francisco Bandeira “cumpriu a opção de venda exercida pelo sr. José Veloso Azevedo, nos precisos termos da carta de 10 de Outubro de 2008, pelo que comprou as ditas acções, pagou o rendimento calculado, além da mora legal e recusou comprar quaisquer outras acções ao sr. José Veloso Azevedo”, explica o BPN.

O empresário bracarense continuou a reclamar a compra de outros lotes de acções, tendo avançado com uma acção judicial contra o BPN, reclamando a compra de “vários outros lotes de acções da SLN, hoje Galilei, acção que o BPN está a contestar, em conformidade com os pareceres jurídicos” já referidos. Além disso, esclarece o comunicado do banco, José Veloso Azevedo “indicou a todos e cada um dos administradores do BPN a eventualidade de propor acções judiciais contra eles próprios e bem assim enviou carta comunicando que ia fazer queixa-crime contra os administradores, se não cumprissem as suas pretensões, documentos que, juntamente com outros foram pela administração do banco remetidos ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).



Fonte: Jornal de Negócios
 
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