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O que nos poderá reservar a internet em 2011
Se o ano que findou na semana passada veio demonstrar que as redes sociais mudaram a forma como as pessoas se relacionam na internet, com o Facebook e o Twitter à cabeça, em 2011 a tendência não será muito diferente.
Há até quem já tenha previsto o fim do correio electrónico como é conhecido nos moldes actuais, em grande parte, uma vez mais, graças ao site criado por Mark Zuckerberg, que deverá arrancar nos próximos meses com um serviço de e-mail baseado na rede social, onde todas as mensagens passam pelo Facebook.
Outra das áreas que deverá estar em crescendo em 2011 é a dos serviços de cloud computing, ou computação na nuvem. Traduzindo por miúdos, estes serviços consistem em aplicações como ferramentas de produtividade, que podem ser acedidas pelo utilizador em qualquer dispositivo, do mais tradicional computador ao tablet, desde que esteja ligado à Internet. Uma das vantagens da tecnologia, que já cativou os grandes players do mercado, reside no facto de o utilizador não ter de instalar nada na sua máquina.
Um dos produtos mais esperados do ano é um sistema operativo criado pela Google, o Chrome OS, baseado neste modelo e que se destina sobretudo para netbooks. No caso do mercado empresarial, a consultora IDC prevê que a despesa neste tipo de serviços irá representar 15 por cento do total das despesas em Tecnologias de Informação durante 2011 e irá registar um crescimento cinco vezes superior ao resto do segmento.
Por fim, 2011 deverá tornar-se o ano em que o mundo vai estar cada vez mais ligado. A tendência para que o acesso à internet deixe de ser feito apenas no PC, e passe a ser feito nos mais variados dispositivos vai tornar uma realidade.
A acrescentar que aos smartphones e tablets, que já começam a ser bastante utilizados, incluindo em Portugal, juntar-se-ão as televisões ligadas à internet, uma aposta das principais fabricantes que tem aumentado nos últimos meses.
Mas com o aumento dos dispositivos ligados à Internet surgem também novas ameaças associadas. Várias empresas especializadas em segurança informática começam a alertar para novos vírus dirigidos especificamente a smartphones e os televisores poderão tornar-se o próximo alvo.
SOL
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