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Tunísia: Duas pessoas mortas em confrontos

eica

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Vários polícias ficaram feridos

O Ministério do Interior da Tunísia anunciou este domingo que duas pessoas morreram e oito ficaram feridas em confrontos na noite de sábado em Tala, no centro-oeste do país.

"Estes incidentes resultaram na morte de duas pessoas entre os manifestantes e feriram outras oito pessoas", informou o Ministério num comunicado divulgado pela agência governamental.

O comunicado menciona que "vários agentes policiais foram feridos, incluindo três em estado grave", afirmando ainda que as forças de segurança usaram suas armas num ato de "legítima defesa".

Entretanto, fontes sindicais e habitantes de Tala relataram, no sábado, pelo menos quatro mortos e seis feridos graves nos confrontos entre manifestantes e forças de segurança.

As autoridades afirmaram que estes confrontos opuseram, na noite de sábado, as forças de ordem e "indivíduos" que atacaram os agentes policiais com cocktails molotov, pedras e paus.

Correio da Manhã
 

florindo

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Quatro mortos a tiro em confrontos na Tunísia

Pelo menos quatro pessoas morreram e seis outras ficaram gravemente feridas no sábado após confrontos entre manifestantes e forças de segurança em Tala, no centro-oeste da Tunísia.

Segundo Belgacem Sayhi, um sindicalista, as vítimas foram mortas quando as forças da ordem abriram fogo sobre os manifestantes no centro de Tala, localidade próxima de Kasserine.

Marwane Jomni, 2O anos, Ahmed Boulaabi, 30 anos, Mohamed Omri, 17 anos, e Nouri Boulaabi, 30 anos, foram mortos e várias outras pessoas ficaram feridas, segundo um balanço provisório revelado por Sayhi e corroborado por dois habitantes que pediram o anonimato.

Entre os feridos, seis sofreram ferimentos graves e foram transferidos para um hospital de Kasserine, capital da região, indicaram as mesmas fontes.

A localidade de Tala foi sexta-feira palco de confrontos violentos durante os quais os manifestantes saquearam bens e incendiaram um banco e edifícios oficiais, indicou Sadok Mahmoudi, líder sindicalista.

A Tunísia confronta-se com uma revolta sem precedentes contra o desemprego, que se iniciou em meados de Dezembro em Sidi Bouzid para chegar a outras regiões do país.

Jornal de Notícias
 

aiam

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Tunísia: 14 pessoas mortas por balas nos motins


Um balanço oficial aponta para um total de 14 pessoas baleadas mortalmente, na sequência dos confrontos com a polícia que tiveram lugar este fim-de-semana, nas cidades de Thala e Kasserine, na Tunísia.

Os confrontos em Thala e Kasserine ocorridos sábado à noite são já os mais violentos desde o início dos protestos em torno dos elevados números no desemprego. Mais emprego e investimento do Estado é o que pedem os manifestantes. Do outro lado, o governo encara as iniciativas como sendo de extremistas, «assaltantes», que querem prejudicar os interesses nacionais.

O ministro do Interior, de acordo com a agência France Press, terá utilizado essa expressão na actualização do número de mortos, dizendo que mais duas pessoas do que as contabilizadas anteriormente tinham sido mortas no domingo, entre os «assaltantes» de Kasserine. «A polícia disparou em auto-defesa», afirma também um comunicado do ministério.

Trata-se das primeiras mortes em confrontos resultantes desta onda de protestos na Tunísia, bem como do envolvimento do Exército para ajudar a polícia a controlar as manifestações nestes protestos.

A oposição reuniu-se no sábado de emergência em Tunes. «Estamos a avançar para o desconhecido», afirmou ao jornal Le Monde Ahmed Brahim, ex-candidato às eleições presidenciais pelo Ettadjdid (um partido pós-comunista). «O poder tem de reavaliar as suas acções e retirar as forças que cercam as cidades», adiantou.


abola
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florindo

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Recolher obrigatório em Tunes depois de confrontos

A Tunísia impôs hoje um recolher obrigatório nocturno na zona da capital, segundo um comunicado do governo divulgado depois de, pela primeira vez, se registarem confrontos no centro da capital entre a polícia e manifestantes.

Num comunicado divulgado hoje, o governo tunisino anunciou a instauração de um recolher obrigatório entre as 20 horas e as 6 horas locais (19:00-05:00 TMG e Lisboa).

Depois de três semanas de protestos nos subúrbios de Tunes, a capital da Tunísia foi hoje palco de confrontos entre a polícia e manifestantes, que protestam contra o desemprego e a corrupção, apesar da presença do exército em vários pontos-chave da cidade.

Centenas de pessoas saíram de um mercado ("souk") e lançaram pedras aos polícias, que responderam com granadas de gás lacrimogéneo, segundo a agência AP.

A contestação social que abala a Tunísia desde meados de Dezembro intensificou-se este fim-de-semana com confrontos entre a polícia e manifestantes em várias cidades do país.

Os tumultos estenderam-se hoje a Douz, cidade do sul da Tunísia, onde dois manifestantes foram mortos a tiro pela polícia, e repetiram-se na capital económica do país, Sfax, onde cinco civis foram feridos a tiro pela polícia, segundo testemunhas citadas pela agência AFP.

Em Douz, segundo uma testemunha, um professor universitário e um electricista foram a mortos a tiro pela polícia depois de uma manifestação degenerar em violência. Os tumultos foram os primeiros nesta cidade de 30 mil habitantes situada 550 quilómetros a sul de Tunes.

Sfax, 300 quilómetros a sul de Tunes, é a capital económica do país e está em "greve geral". Segundo um sindicalista, os confrontos de hoje fizeram cinco feridos, todos civis atingidos a tiro pela polícia.

O porta-voz do Partido Comunista Operário da Tunísia (PCOT, proibido), Hamma Hammami, foi detido também hoje na sua residência, perto de Tunes, informou o partido num comunicado.

O PCOT é uma formação de extrema-esquerda proibida no país. Hammami, que vivia na clandestinidade até Fevereiro, falou nas últimas semanas a vários órgãos de comunicação estrangeiros com críticas ao regime do Presidente Zine El Abidine Ben Ali, de 74 anos e no poder há 23 anos.

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florindo

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Governo aconselha portugueses a não tirar fotos ou filmar na Tunísia

Após um mês de manifestações violentas na Tunísia onde inúmeros jovens reclamam contra o desemprego e o aumento do custo de vida, o Governo português aconselha os portugueses que se desloquem à Tunísia a evitarem as zonas onde decorram os confrontos que já causaram mais de 25 mortos.

"Alertam-se os potenciais viajantes que se tencionam deslocar à Tunísia que deverão evitar os locais onde decorram manifestações, abster-se de participar nas mesmas e não tirar fotos ou filmar", lê-se num alerta divulgado no site da Secretaria de Estado das Comunidades.

De acordo com o ministro da Comunicação tunisino, Samir Laabidi, os confrontos já fizeram 21 mortos desde o seu começo, em meados de Dezembro. Agências internacionais falam já em 26.

Diversos repórteres e bloggers que se juntaram à luta em nome da democracia, foram presos, bem como um conhecido rapper tunisino, que dá pelo nome de General, actualmente preso, que criou uma música de apelo à liberdade que fez sucesso no país.


Jovens e universitários tunisinos sairam às ruas para reclamar melhores condições de vida e acusam o governo do presidente Ben Ali, há 23 anos no poder, de promover um "falso milagre económico" no país.

Estes confrontos levaram, também, à demissão e prisão do ministro do Interior, Rafik Belhaj, hoje, quarta-feira, a mando do Presidente da Tunísia Zine al-Abidine Ben Ali.

Ben Ali, que poucos dias atrás acusou os manifestantes de cometer actos de terrorismo, fez uma dramática mudança de direcção, ordenando que todas as pessoas detidas nas últimas semanas de confrontos com a polícia fossem libertadas

Jornal de Notícias

 

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Manifestação contra presidente no centro de Tunes

Manifestantes percorriam hoje, sexta-feira, o centro de Tunes gritando slogans hostis ao presidente Zine El Abidine Ben Ali, um dia depois de o chefe de Estado ter feito um discurso apaziguador na sequência de um mês de confrontos sangrentos.

A Agência France Presse adianta que Ben Ali se comprometeu quinta-feira a deixar o poder no termo do seu mandato, em 2014, e ordenou o fim do uso de munições reais contra os manifestantes, na esperança de acalmar um movimento de contestação sem precedentes.

O presidente tunisino também anunciou uma descida dos preços dos produtos alimentares e dos serviços essenciais.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros tunisino, Kamel Morjane, defendeu hoje, sexta-feira, em declarações à rádio francesa Europe 1, que a formação de um governo de unidade nacional na Tunísia era "completamente viável" e "mesmo normal".

A presença das forças de segurança, que tinham sido destacadas em massa para o centro de Tunes, foi reduzida esta manhã, apesar de continuarem marcadas greves e concentrações.

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Constitucional afasta presidente tunisino do poder

O Presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, foi definitivamente afastado do poder por decisão do Conselho Constitucional. Os aeroportos reabriram hoje, sábado, mas Tunes vivem momentos de tensão, com pilhagens e confrontos.

O Conselho Constitucional proclamou o presidente do Parlamento tunisino, Foued Mebazaa, Presidente interino, e declarou um "vácuo no poder", noticiou a agência oficial TAP. Fica assim afastada a possibilidade de regresso à Presidência de Zine El Abidine Ben Ali, que fugiu, ontem, sábado, para a Arábia Saudita.

Hoje, sábado, de manhã, a principal estação de comboios na capital da Tunísia, Tunes, foi incendiada e as lojas foram saqueadas, na sequência da violência que surgiu depois de o presidente ter fugido para a Arábia Saudita.

Tunes acordou hoje, sábado, em choque e na incerteza depois de uma noite de pilhagens e da saída do país do Presidente.

Sexta-feira foi declarado o estado de emergência e hoje de manhã a polícia começou a bloquear o coração da capital para prevenir quaisquer confrontos.

Foram erguidas barreiras de metal para fechar as ruas que dão acesso à avenida Bourguiba, a principal artéria do centro de Tunes.

Entretanto, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, convocou hoje os seus principais ministros para examinar a "evolução da situação na Tunísia" e a situação dos cidadãos franceses que se encontram no país.

O primeiro-ministro, François Fillon, e os ministros da Defesa, Alain Juppé, dos Negócios Estrangeiros, Michèle Alliot-Marie, do Interior, Brice Hortefeux, e do Orçamento, François Baroin, devem participar na reunião.

A Tunísia mergulhou no caos em meados de Dezembro quando milhares de pessoas saíram à rua em protesto contra a política económica do Governo.

Os protestos continuaram, mesmo depois de o Presidente Zine El Abidine Ben Ali ter dissolvido o Governo e anunciado eleições antecipadas.

Os manifestantes exigiam a resignação imediata do Presidente, que estava no poder há 23 anos.

Zine El Abidine Ben Ali acabou por fugir na sexta-feira para a Arábia Saudita, depois das manifestações inéditas contra o seu regime, que foram reprimidas de forma violenta, causando vários mortos.

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Novo balanço oficial da revolta aponta para 78 mortos na Tunísia

O ministro do Interior tunisino, Ahmed Friaa, revelou hoje, segunda-feira, que os incidentes durante a revolta popular das últimas semanas provocaram 78 mortos e 94 feridos.

O anterior balanço oficial da rebelião que depôs o Presidente Zine El Abidine Ben Ali, divulgado a 11 de janeiro, três dias antes da fuga para a Arábia Saudita do ex-chefe de Estado, apontava para 21 mortos.

Na altura, a presidente da Federação internacional das ligas dos direitos humanos (FIDH), Souhayr Belhassen, já denunciava pelo menos 66 mortos, na sua maioria vítimas da repressão das forças policiais e paramilitares fiéis a Ben Ali.

No início da revolta, iniciada em meados de Dezembro no centro-oeste do país e que depois alastrou às principais cidades, a polícia utilizou balas reais para tentar conter as manifestações.

Numa declaração transmitida pela televisão estatal, Ahmed Friaa sublinhou que entre as vítimas se incluem "diversos membros" das forças de segurança.

No entanto, não precisou se os agentes foram mortos durante os confrontos com os manifestantes ou se morreram em combates com milicianos armados leais ao antigo Presidente, após a sua fuga para a Arábia Saudita.

Jornal de Notícias
 
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