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Preso por matar "bruxo" esteve no rapto de rapaz escravizado

florindo

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Um dos suspeitos detidos em Espanha por crime em Penafiel já está preso na cadeia de Vila Real

Um dos três suspeitos da morte do "bruxo de Rio de Moinhos", Penafiel, detidos em Espanha recentemente, está também implicado no rapto do rapaz resgatado pela PJ, em Abril do ano passado, de uma quinta na Galiza onde era mantido em cativeiro e escravizado.

Paulo e o seu irmão foram detidos há cerca de um mês numa operação da Polícia Judiciária e das autoridades espanholas. Na mesma ocasião, foi igualmente interceptado o espanhol Angel Hernandez, igualmente implicado no assassinato de Agostinho Moreira, conhecido como "bruxo de Rio de Moinhos", ocorrido na noite e madrugada, de 21 para 22 de Outubro de 2009. Hernandez foi extraditado na semana passada e já submetido a interrogatório pelo juiz de instrução de Penafiel, tendo sido levado para o Estabelecimento Prisional Regional de Vila Real, onde aguardará o desenrolar do processo.

Agostinho Moreira, 68 anos, foi encontrado morto por asfixia à porta de casa, de pés e mãos amarrados e a boca tapada com fita adesiva. O irmão, que foi também espancado, seria descoberto fechado dentro de uma arca, em estado de choque. Os valores e dinheiro roubados pelo grupo foram avaliados em cerca de 360 mil euros.

Dez supostos participantes directos ou organizadores do crime foram detidos até agora, tendo cada um arrecadado 36 mil euros com a divisão do produto do assalto, segundo um comunicado das autoridades espanholas. Cinco estão em prisão preventiva e três foram libertados, mas estão obrigados a apresentações periódicas na Polícia.

À espera de extradição

Os dois restantes - Paulo, que tem nacionalidade portuguesa, e o irmão - encontram-se ainda presos em Espanha aguardando a conclusão do processo de extradição. É precisamente o primeiro destes dois que surge ligado ao rapto, em Abril do ano passado, de um rapaz de 15 anos, em Vizela, cujo destino seria o trabalho escravo. Na altura, foi dado como certo pelas autoridades que o adolescente - aluno de uma escola profissional de Riba de Ave - seria vendido a uma rede por quatro mil euros e que Paulo seria o intermediário nessa venda e já teria antecedentes pelo mesmo tipo de crime. Foi detido, mas depois de interrogado por um juiz seria libertado, com a condições de se apresentar periodicamente às autoridades.

Jornal de Notícias
 
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