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Banca perde 16 milhões de euros por hora desde o início do ano

florindo

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2011 está a ser um ano difícil para a bolsa nacional. À excepção das duas primeiras sessões do ano, os títulos do sector têm estado em forte queda e já perderam, no total 839 milhões de euros. O BCP continua a renovar mínimos históricos, enquanto o BPI e BES permanecem em mínimos de mais de uma década.
O Banco Comercial Português (BCP) está em queda há quatro sessões consecutivas, tendo chegado a perder mais de 6% na sessão de hoje e na passada sexta-feira. O banco fechou a sessão a valer 0,523 euros, o valor de fecho mais baixo de sempre, mas chegou a negociar durante a sessão nos 0,505 euros.

A maior queda da sessão foi protagonizada pelo Banco Espírito Santo (BES), que renovou assim o mínimo de mais de uma década. As acções do banco liderado por Ricardo Salgado recuam há quatro sessões consecutivas e fecharam hoje a perder 5,88% e a valer 2,497 euros.

Desde o início do ano, o banco já perdeu 446,8 milhões de euros.

O BPI não escapa a esta tendência fortemente negativa para o sector bancário, e está em queda há cinco sessões consecutivas. O banco fechou hoje a cair 4,41% para os 1,257 euros e acumula um prejuízo de 115,2 milhões de euros desde que 2011 começou.

No total, os três bancos cotados no PSI-20 já perderam 839 milhões de euros desde o início. Este valor representa um prejuízo de 139,8 milhões de euros por dia e de 16,5 milhões de euros por hora.

O sector bancário português, à semelhança do que está a acontecer com a restante banca europeia, está a ser fortemente penalizado pelo regresso dos receios associados à crise da dívida pública.

Apesar de hoje estarem a cair, os juros das obrigações portuguesas estiveram quatro sessões em alta e continuam acima dos 7% na maturidade a 10 anos.

Aumentam assim os receios de que Portugal não vai conseguir cumprir as suas obrigações com a dívida e que poderá ter que recorrer ao FMI.

Jornal de Negócios
 
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