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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusou as autoridades norte-americanas de uma campanha para recolher informações e lançar um procedimento judicial contra ele e considerou que a sua prisão domiciliária numa área rural de Inglaterra é «uma situação orwelliana».
Assange referia-se ao retrata do quotidiano de um regime político totalitário que aparece na obra «Mil Novecentos e Oitenta e Quatro», de George Orwell.
«Estou a ser vigiado de forma permanente», queixou-se Assange em entrevista divulgada hoje pela estação France Info, embora tenha reconhecido estar «acostumado a este tipo de pressão». «Mas a situação actual é talvez a mais dramática que vivi até agora», disse.
Em todo caso, garantiu que «aconteça o que acontecer, continuaremos. O número de publicações diárias intensificou-se nos últimos tempos e vai continuar a aumentar», garantiu.
Assange disse sentir-se apoiado porque no mundo inteiro. «Os nossos simpatizantes e os nossos defensores continuam a lutar por nós», sublinhou.
«Não sou o único ameaçado, todos os membros da nossa equipa estão», disse e referiu-se ao caso de um jovem analista em prisão há 230 dias na Virgínia à espera de um processo contra ele na Justiça norte-americana.
O fundador do Wikileaks, que a Suécia quer seja extraditado a partir do Reino Unido para o julgar por delitos sexuais, criticou que as autoridades norte-americanas estejam a tratar de reunir informações dos seus seguidores no Twitter, sobre ele próprio e sobre outras pessoas envolvidas na difusão de um vídeo sobre a morte de 20 pessoas, incluindo dois jornalistas da Reuters, em Bagdad em 2007.
«Trata-se de uma tentativa evidente destinada a forçar as pessoas para que forneçam informações para lançar procedimentos judiciais contra mim e contra a minha equipa»", indicou acrescentando que o propósito de Washington é extraditá-lo, e que para isso recorreu à espionagem.
Assange, que vive numa residência rural a 200 quilómetros de Londres, deve comparecer hoje na capital britânica perante a justiça britânica, que impôs um controlo diário na esquadra da polícia de Beccles.
dd.
Assange referia-se ao retrata do quotidiano de um regime político totalitário que aparece na obra «Mil Novecentos e Oitenta e Quatro», de George Orwell.
«Estou a ser vigiado de forma permanente», queixou-se Assange em entrevista divulgada hoje pela estação France Info, embora tenha reconhecido estar «acostumado a este tipo de pressão». «Mas a situação actual é talvez a mais dramática que vivi até agora», disse.
Em todo caso, garantiu que «aconteça o que acontecer, continuaremos. O número de publicações diárias intensificou-se nos últimos tempos e vai continuar a aumentar», garantiu.
Assange disse sentir-se apoiado porque no mundo inteiro. «Os nossos simpatizantes e os nossos defensores continuam a lutar por nós», sublinhou.
«Não sou o único ameaçado, todos os membros da nossa equipa estão», disse e referiu-se ao caso de um jovem analista em prisão há 230 dias na Virgínia à espera de um processo contra ele na Justiça norte-americana.
O fundador do Wikileaks, que a Suécia quer seja extraditado a partir do Reino Unido para o julgar por delitos sexuais, criticou que as autoridades norte-americanas estejam a tratar de reunir informações dos seus seguidores no Twitter, sobre ele próprio e sobre outras pessoas envolvidas na difusão de um vídeo sobre a morte de 20 pessoas, incluindo dois jornalistas da Reuters, em Bagdad em 2007.
«Trata-se de uma tentativa evidente destinada a forçar as pessoas para que forneçam informações para lançar procedimentos judiciais contra mim e contra a minha equipa»", indicou acrescentando que o propósito de Washington é extraditá-lo, e que para isso recorreu à espionagem.
Assange, que vive numa residência rural a 200 quilómetros de Londres, deve comparecer hoje na capital britânica perante a justiça britânica, que impôs um controlo diário na esquadra da polícia de Beccles.
dd.