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Juros descem após garantia de que Portugal não precisa de ajuda financeira

florindo

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Out 11, 2006
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Os juros da dívida soberana portuguesa a dez anos seguem em queda e negoceiam abaixo dos 7%, depois de o primeiro-ministro ter garantido que Portugal não precisa de ajuda financeira.

Às 11 horas, os juros das obrigações de Portugal a dez anos negociavam nos 6,984%, abaixo dos 7,012% registados pelas 8.52 horas, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

Já o 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a dez anos, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, situava-se nos 411,5 pontos base, abaixo dos 414,9 pontos base registados ao início da manhã.

Os juros das obrigações de Portugal a cinco anos negociavam nos 5,910%, abaixo dos 6,001% verificados às 8.52 horas.

Por sua vez, o 'spread' da dívida portuguesa face à alemã nos títulos a cinco anos situava-se nos 412,0 pontos base, abaixo dos 421,1 pontos base registados ao início do dia.

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, terça-feira, que o défice orçamental de 2010 se deverá situar abaixo dos 7,3% previstos, superando as expectativas do Governo.

Na conferência de imprensa em que, juntamente com o ministro das Finanças, anunciou parte dos resultados da execução orçamental de 2010, José Sócrates garantiu que Portugal não precisa de ajuda financeira e que continua a ter todas as condições para se financiar no mercado internacional.

Sobre o leilão das primeiras linhas de obrigações do tesouro do ano, que decorrerá amanhã, quarta-feira, o primeiro-ministro afirmou que o Governo está confiante na operação.

Portugal realiza na quarta-feira os leilões de dívida soberana a cinco e a dez anos com um valor de referência entre 750 milhões de euros e 1250 milhões de euros.

Jornal de Notícias
 
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