Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,884
- Gostos Recebidos
- 8
Alcobaça: Menino de seis meses morre após agressões a murro e pontapé
Pai limpou vestígios após espancar bebé
Antes de pedir socorro para o filho de seis meses, Alcindo Cabral deu-lhe banho, vestiu-lhe roupa lavada, limpou a casa e levou o lixo para o contentor. É o que reflectem as declarações prestadas ontem por testemunhas, no Tribunal de Alcobaça, onde o homem está a ser julgado sob a acusação de ter morto o bebé à pancada, em 5 Abril do ano passado.
Um dos bombeiros encontrou o bebé no sofá, com o corpo "frio e sem sinais vitais" e levou-o de imediato para o hospital. Nessa altura vestia roupa lavada, depois de a irmã de Alcindo Cabral, a primeira a chegar, o ter encontrado "só de fralda". Os inspectores da PJ constataram que "houve uma limpeza" na casa de banho, onde "o bebé foi lavado" e por toda a casa havia "vestígios de sangue" da vítima.
Alcindo Cabral, 23 anos, acusado de homicídio qualificado e violência doméstica, disse que encontrou o filho "pálido" e a "respirar baixo". "Fiz-lhe respiração boca a boca e força no peito e quando vi que não conseguia nada pedi ajuda à minha mãe e à minha irmã", adiantou, negando aos juízes as agressões ao bebé, por quem tinha "muito carinho". Também negou a violência doméstica, dizendo que "sempre amou" a mulher.
O depoimento de Alcindo Cabral foi contrariado pelo da mulher, Carla Gonçalves, 21 anos, que relatou várias agressões e ameaças de que ela e o bebé foram vítimas, nunca tendo contado nada a ninguém por "medo" de que o marido a matasse ou ao filho.
Correio da Manhã
Pai limpou vestígios após espancar bebé
Antes de pedir socorro para o filho de seis meses, Alcindo Cabral deu-lhe banho, vestiu-lhe roupa lavada, limpou a casa e levou o lixo para o contentor. É o que reflectem as declarações prestadas ontem por testemunhas, no Tribunal de Alcobaça, onde o homem está a ser julgado sob a acusação de ter morto o bebé à pancada, em 5 Abril do ano passado.
Um dos bombeiros encontrou o bebé no sofá, com o corpo "frio e sem sinais vitais" e levou-o de imediato para o hospital. Nessa altura vestia roupa lavada, depois de a irmã de Alcindo Cabral, a primeira a chegar, o ter encontrado "só de fralda". Os inspectores da PJ constataram que "houve uma limpeza" na casa de banho, onde "o bebé foi lavado" e por toda a casa havia "vestígios de sangue" da vítima.
Alcindo Cabral, 23 anos, acusado de homicídio qualificado e violência doméstica, disse que encontrou o filho "pálido" e a "respirar baixo". "Fiz-lhe respiração boca a boca e força no peito e quando vi que não conseguia nada pedi ajuda à minha mãe e à minha irmã", adiantou, negando aos juízes as agressões ao bebé, por quem tinha "muito carinho". Também negou a violência doméstica, dizendo que "sempre amou" a mulher.
O depoimento de Alcindo Cabral foi contrariado pelo da mulher, Carla Gonçalves, 21 anos, que relatou várias agressões e ameaças de que ela e o bebé foram vítimas, nunca tendo contado nada a ninguém por "medo" de que o marido a matasse ou ao filho.
Vídeo Sapo | |
Correio da Manhã