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Solto suspeito de violar filha

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Um pai suspeito de violar a filha, entre 2008 e 2010, em Gaia, acaba de ser libertado após 10 meses em prisão preventiva. Motivo: a filha que o acusou, em Março do ano passado, deu o dito por não dito. E explica ter mentido para vingar-se de castigos do progenitor.

A mudança de depoimento não deixou alternativas ao colectivo de juízes do Tribunal de Gaia. Que, contudo, não deixa de vincar, na decisão final, não acreditar na segunda versão da queixosa.

"Embora a valoração positiva desta negação possa estar inquinada [...] pelo modo como a mesma prestou as suas declarações, não é possível "dar o salto lógico" de se afirmar que a primeira versão [da vítima] é que é a verdadeira", afirmou o juiz-presidente, Alberto Taveira, que ordenou a libertação do suspeito, anteontem, logo após ouvir o depoimento da filha, que à data da denúncia tinha 15 anos.

Afinal, disse, foi tudo uma "invenção", em retaliação a castigos. Que castigos? Ter-lhe tirado o telemóvel e obrigá-la a ir às aulas, numa escola de Valadares. A segunda versão tinha sido apresentada à PJ, um mês depois da queixa, com o pai já em prisão preventiva. Mas, como este tinha confessado aquando da detenção, foi mantido na cadeia.

A queixa que deu origem à acusação por crimes de coacção sexual e violação agravada aludiu a supostas violações desde 2008, quando a menor tinha 13 anos.

O pai, de 34 anos, cozinheiro no desemprego e a receber 890 euros de rendimento social de inserção, vivia na freguesia da Madalena, em Gaia, com a mulher e cinco filhos. Dois deles, de 11 e 13, disseram no inquérito ter visto o pai a "fazer coisas" à irmã, embora no julgamento tenham negado. Já a mãe declarou nada ter visto.

Segundo Fernando Moura, advogado do arguido, a confissão à PJ foi feita sob coacção, tendo sido apresentada queixa.

Jornal de Notícias
 
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