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Uma menina, do Canadá, recuperou totalmente de um cancro na mama aos três anos de idade, após uma mastectomia. É a pessoa mais jovem a quem foi feito este diagnóstico, chocando os pais e os médicos.
"Sei que tive cancro na minha maminha e depois os médicos fizeram o melhor. Sei que o cancro pode levar algumas pessoas para o céu, mas eu agora estou bem", disse Aleisha Hunter, actualmente com quatro anos, ao jornal "Daily Mail".
Nunca a mãe, Melanie, suspeitou que o "pequeno caroço" que encontrou no corpo da filha quando a limpava após o banho poderia ser um cancro, em Dezembro de 2008, quando a menina tinha apenas dois anos. "Era do tamanho de uma ervilha, pensei que fosse um simples quisto", confessou.
Na primeira avaliação médica no hospital, em Toronto, no Canadá, foi dito que não era nada de grave. Mas o caroço foi crescendo. Tinha mais dois centímetros e as dores que causava já impediam Aleisha de dormir. Em Janeiro de 2009, voltaram ao hospital. Novos testes revelaram o diagnóstico: cancro da mama. "Nem queria acreditar", lembra Melanie.
"Também ficámos chocados quando o diagnóstico foi feito", referiu a cirurgiã Nancy Down. "Trabalho com casos de cancro da mama há 25 anos e nunca tive uma paciente tão nova. É o caso mais jovem no mundo", frisou.
Ao choque do diagnóstico, seguiu-se o tratamento - uma mastectomia, isto é, uma intervenção cirúrgica para a remoção do peito na qual foram também retirados 16 gânglios linfáticos, para verificar se o cancro não tinha alastrado. Felizmente não, o que evitou eventuais sessões de quimioterapia ou radioterapia.
Os médicos dizem que é pouco provável que o cancro se volte a manifestar, mas Aleisha continuará a fazer testes regulares durante os próximos anos e, na adolescência, terá de fazer uma cirurgia reconstrutiva do peito.
O anterior caso mais jovem de cancro da mama tinha sido diagnosticado, em 2008, a Hannah Powell-Auslam, da Califórnia, quando tinha 10 anos.
Jornal de Notícias