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Os seguros contra o incumprimento da dívida portuguesa a dez anos registam hoje, quarta-feira, a maior descida em termos mundiais, numa reacção à emissão de dívida bem sucedida desta manhã, seguidos pelos seguros da Grécia, Espanha, Itália e Bélgica.
Pelas 16.15 horas, os 'Credit Default Swaps' (CDS) da dívida soberana portuguesa a 10 anos estavam a ser negociados nos 470,32 pontos (apresentando um recuo de 32,6 pontos) de acordo com os dados da agência de informação financeira Bloomberg.
Os CDS são títulos que protegem o investidor de eventuais riscos da dívida soberana, ou seja, são um seguro contra o risco de um país não ter capacidade de pagar o empréstimo.
Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 470 mil euros.
Em termos absolutos, nos CDS para a dívida a dez anos, a Venezuela continua a ser o país em que os investidores percepcionam maior risco da dívida soberana, ocupando Portugal a quinta posição. A Grécia está no segundo posto, a Irlanda no terceiro e a Argentina no quarto lugar.
Paralelamente, a taxa de juro da dívida portuguesa a 10 anos também está a aliviar, negociando abaixo da barreira psicológica dos 7%.
À hora mencionada, esta taxa seguia a negociar nos 6,772%, ao passo que o prémio de risco da dívida portuguesa face à alemã [que serve de referência] recua para a casa dos 470 pontos base.
O Tesouro português colocou hoje, quarta-feira, obrigações a dez anos com uma taxa de juro de 6,716%, inferior à da emissão anterior, que atingiu os 6,806 por cento, tendo tido uma procura 3,2 vezes superior à da oferta.
Jornal de Notícias
Pelas 16.15 horas, os 'Credit Default Swaps' (CDS) da dívida soberana portuguesa a 10 anos estavam a ser negociados nos 470,32 pontos (apresentando um recuo de 32,6 pontos) de acordo com os dados da agência de informação financeira Bloomberg.
Os CDS são títulos que protegem o investidor de eventuais riscos da dívida soberana, ou seja, são um seguro contra o risco de um país não ter capacidade de pagar o empréstimo.
Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 470 mil euros.
Em termos absolutos, nos CDS para a dívida a dez anos, a Venezuela continua a ser o país em que os investidores percepcionam maior risco da dívida soberana, ocupando Portugal a quinta posição. A Grécia está no segundo posto, a Irlanda no terceiro e a Argentina no quarto lugar.
Paralelamente, a taxa de juro da dívida portuguesa a 10 anos também está a aliviar, negociando abaixo da barreira psicológica dos 7%.
À hora mencionada, esta taxa seguia a negociar nos 6,772%, ao passo que o prémio de risco da dívida portuguesa face à alemã [que serve de referência] recua para a casa dos 470 pontos base.
O Tesouro português colocou hoje, quarta-feira, obrigações a dez anos com uma taxa de juro de 6,716%, inferior à da emissão anterior, que atingiu os 6,806 por cento, tendo tido uma procura 3,2 vezes superior à da oferta.
Jornal de Notícias