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Assaltantes cortaram rua para furtar jóias

florindo

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Out 11, 2006
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Com um carrinha furtada, um grupo de assaltantes arrombou, ontem de madrugada, uma ourivesaria, no Porto, levando jóias, relógios e peças em ouro. Usaram outra viatura para cortar a rua e agiram sem pressa, apesar do alarme e proximidade de uma esquadra.

Já passava das três horas quando os moradores da Rua Freixo foram surpreendidos com os quatro estrondos resultantes do arrombamento do gradeamento da Ourivesaria MacJóias.

"Vi uma carrinha, uma Renault Kangoo amarela, atravessada na rua, com a traseira voltada para a montra", contou uma testemunha, sem querer identificar-se.

"O assalto terá durado oito a nove minutos. Tentei ligar para o 112 mas dava sempre sinal de interrompido. Os assaltantes falavam muito entre eles, diziam asneiras, pareciam enervados. Ouvi pelo menos quatro vozes. Depois fugiram num carro, um Mitsubishi Colt", contou a mesma testemunha, sem conseguir adiantar mais elementos descritivos dos ladrões.

Aquela segunda viatura teria sido usada para barrar a rua e possibilitar, assim, que o grupo trabalhasse mais à vontade. A proximidade de uma esquadra (a da Rua do Heroísmo fica a cerca de 400 metros) não foi factor inibitório.

Com as "traseiradas" da Renault Kangoo, deixada no local, os assaltantes não conseguiram fazer ceder totalmente a protecção metálica, mas os estragos na parte de baixo da estrutura foram suficientes para poderem deitar a mão aos artigos expostos nas montras. Designadamente, relógios de marcas Zenith, Pequignet e Camel (alguns custam cerca de 10 mil euros), além de peças de joalharia e em ouro. O valor total do rombo ainda não tinha sido quantificado durante o dia de ontem, mas será avultado.

"O alarme disparou e houve pessoas que tentaram ligar para o 112, mas ou dava sinal de impedido ou ninguém atendia. Os vizinhos tiveram medo e nem vieram à janela. Depois dos assaltantes irem embora é que chegaram vários carros da Polícia", lamentou, desolada, Maria do Céu Silva, proprietária da ourivesaria. "Estou triste e com vontade de fechar a loja. Não temos ninguém para nos defender...", desabafou, sublinhando que não tem seguro.

Jornal de Notícias
 
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