Rotertinho
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Bombeiros e Protecção Civil ainda não conseguiram chegar a pontos isolados
Mortos pela chuva no Rio de Janeiro sobem para 381
A tragédia que arrasou várias cidades da região serrana do Rio de Janeiro, na madrugada de quarta-feira, aumenta a cada hora que passa, conforme as equipas de socorro conseguem atingir novos pontos devastados pela forte chuva e deslizamentos de terras. Números actualizados pelas autoridades brasileiras desta quinta-feira dão conta de que a brutal tempestade que atingiu a região matou pelo menos 381 pessoas, um número que sobe constantemente.
Desse total, 168 pessoas perderam a vida na cidade de Friburgo, enquanto outras 161 morreram na vizinha Teresópolis e mais 39 em Petrópolis, na mesma região.
Já em Sumidouro, uma pequena cidade da mesma região, onde as equipas de socorro só chegaram esta quinta-feira, houve 13 baixas.
Os corpos estão a ser levados para ginásios de escolas, já que não há capacidade de acolher tantos cadáveres nos locais adequados. A maior morgue da região, por exemplo, tem capacidade para apenas 10 corpos.
Onde foi possível, socorristas continuaram a busca por sobreviventes e corpos durante a madrugada desta quinta-feira mas, na maior parte da região, isso não pôde ser feito. Além de milhares de toneladas de lama, rochas, árvores e destroços de casas impedirem o acesso, pois cortaram quase todas as estradas que levam à região, socorristas e populares voluntários que participam nas buscas ainda enfrentam a falta de energia eléctrica e de telecomunicações.
Nesta madrugada, a região foi atingida por novas chuvas, mas sem a violência das registadas na madrugada de ontem. Não houve novos deslizamentos de terra ou desmoronamento de casas, mas a falta de comunicação com várias áreas coloca esses dados como sujeitos a confirmação.
Helicópteros requisitados a entidades policiais, bombeiros, Marinha, órgãos do governo da cidade e do estado do Rio de Janeiro e até particulares, vão reforçar as buscas a sobreviventes isolados em regiões onde as equipas de socorro ainda não conseguiram chegar.
A presidente Dilma Rousseff já sobrevoou a zona de Friburgo e, quando questionada por um morador, sobre o que estava a fazer, respondeu: "Vamos tomar acções de Governo firmes."
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, visitou alguns pontos da região, onde o vice-governador do estado do Rio de Janeiro, Luís Fernando Pezão, já se encontra desde a madrugada de quarta-feira, assim que se percebeu que a tragédia era de grandes dimensões. O governador do estado, Sérgio Cabral Filho, está em viagem de férias no estrangeiro e tem acompanhado tudo pelos noticiários e por telefone.
Numa acção de emergência, Dilma concedeu no final do dia de quarta-feira uma verba de aproximadamente 360 milhões de euros para todas as cidades afectadas pelos violentos temporais que assolam o Brasil desde o início do ano. A verba inclui os estados de São Paulo e Minas Gerais, entre outros.
Correio da Manhã
Mortos pela chuva no Rio de Janeiro sobem para 381
A tragédia que arrasou várias cidades da região serrana do Rio de Janeiro, na madrugada de quarta-feira, aumenta a cada hora que passa, conforme as equipas de socorro conseguem atingir novos pontos devastados pela forte chuva e deslizamentos de terras. Números actualizados pelas autoridades brasileiras desta quinta-feira dão conta de que a brutal tempestade que atingiu a região matou pelo menos 381 pessoas, um número que sobe constantemente.
Desse total, 168 pessoas perderam a vida na cidade de Friburgo, enquanto outras 161 morreram na vizinha Teresópolis e mais 39 em Petrópolis, na mesma região.
Já em Sumidouro, uma pequena cidade da mesma região, onde as equipas de socorro só chegaram esta quinta-feira, houve 13 baixas.
Os corpos estão a ser levados para ginásios de escolas, já que não há capacidade de acolher tantos cadáveres nos locais adequados. A maior morgue da região, por exemplo, tem capacidade para apenas 10 corpos.
Onde foi possível, socorristas continuaram a busca por sobreviventes e corpos durante a madrugada desta quinta-feira mas, na maior parte da região, isso não pôde ser feito. Além de milhares de toneladas de lama, rochas, árvores e destroços de casas impedirem o acesso, pois cortaram quase todas as estradas que levam à região, socorristas e populares voluntários que participam nas buscas ainda enfrentam a falta de energia eléctrica e de telecomunicações.
Nesta madrugada, a região foi atingida por novas chuvas, mas sem a violência das registadas na madrugada de ontem. Não houve novos deslizamentos de terra ou desmoronamento de casas, mas a falta de comunicação com várias áreas coloca esses dados como sujeitos a confirmação.
Helicópteros requisitados a entidades policiais, bombeiros, Marinha, órgãos do governo da cidade e do estado do Rio de Janeiro e até particulares, vão reforçar as buscas a sobreviventes isolados em regiões onde as equipas de socorro ainda não conseguiram chegar.
A presidente Dilma Rousseff já sobrevoou a zona de Friburgo e, quando questionada por um morador, sobre o que estava a fazer, respondeu: "Vamos tomar acções de Governo firmes."
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, visitou alguns pontos da região, onde o vice-governador do estado do Rio de Janeiro, Luís Fernando Pezão, já se encontra desde a madrugada de quarta-feira, assim que se percebeu que a tragédia era de grandes dimensões. O governador do estado, Sérgio Cabral Filho, está em viagem de férias no estrangeiro e tem acompanhado tudo pelos noticiários e por telefone.
Numa acção de emergência, Dilma concedeu no final do dia de quarta-feira uma verba de aproximadamente 360 milhões de euros para todas as cidades afectadas pelos violentos temporais que assolam o Brasil desde o início do ano. A verba inclui os estados de São Paulo e Minas Gerais, entre outros.
Correio da Manhã