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Os campos petrolíferos da Bolívia, cuja produção está em baixa há dez anos, estão ameaçados de esgotamento dentro de cinco ou seis anos, devido a um declínio natural e à falta de investimentos, noticia a Efe.
O aviso foi feito na sexta-feira pela Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBHE), que divulgou um relatório com esta conclusão.
O relatório do organismo privado lembra os números oficiais da companhia pública YPFB: a Bolívia, potência regional do gás, mas produtor marginal de petróleo, produz apenas cinco mil barris diários em 2010, menos de metade dos 10.200 que produzia em 2006.
O défice, face à procura de 35 mil barris diários, é satisfeito com importações oriundas da Venezuela e da Argentina.
A maior parte dos campos petrolíferos, que datam de há 30 anos, "só produz um terço do que produzia em 2002, em resultado da sua exploração ao longo de décadas e de um declínio inevitável", indica o relatório.
"Se o declínio continuar a este ritmo, dentro de cinco ou seis anos, a produção dos principais campos estará esgotada", previnem os autores.
Ao mesmo tempo, há cada vez menos furos novos em cada ano: em 2000 foram abertos 39 poços, em 2001 passaram para 12, em 2004 para 11, em 2006 só quatro, apenas dois em 2008, nenhum em 2009 e quatro em 2010.
Na Bolívia, os combustíveis são vendidos a preços subsidiados, o que desencoraja os investimentos no setor petrolífero local, segundo o governo.
Assim, o presidente Evo Morales decretou, no fim de 2010, um aumento brutal dos combustíveis -- em torno dos 80 por cento -, mas teve de recuar perante um violento protesto social.
Os subsídios à importação e ao consumo de gasolina custam ao orçamento do Estado 360 milhões de dólares (270 milhões de euros) por ano.
Jornal de Notícias
O aviso foi feito na sexta-feira pela Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBHE), que divulgou um relatório com esta conclusão.
O relatório do organismo privado lembra os números oficiais da companhia pública YPFB: a Bolívia, potência regional do gás, mas produtor marginal de petróleo, produz apenas cinco mil barris diários em 2010, menos de metade dos 10.200 que produzia em 2006.
O défice, face à procura de 35 mil barris diários, é satisfeito com importações oriundas da Venezuela e da Argentina.
A maior parte dos campos petrolíferos, que datam de há 30 anos, "só produz um terço do que produzia em 2002, em resultado da sua exploração ao longo de décadas e de um declínio inevitável", indica o relatório.
"Se o declínio continuar a este ritmo, dentro de cinco ou seis anos, a produção dos principais campos estará esgotada", previnem os autores.
Ao mesmo tempo, há cada vez menos furos novos em cada ano: em 2000 foram abertos 39 poços, em 2001 passaram para 12, em 2004 para 11, em 2006 só quatro, apenas dois em 2008, nenhum em 2009 e quatro em 2010.
Na Bolívia, os combustíveis são vendidos a preços subsidiados, o que desencoraja os investimentos no setor petrolífero local, segundo o governo.
Assim, o presidente Evo Morales decretou, no fim de 2010, um aumento brutal dos combustíveis -- em torno dos 80 por cento -, mas teve de recuar perante um violento protesto social.
Os subsídios à importação e ao consumo de gasolina custam ao orçamento do Estado 360 milhões de dólares (270 milhões de euros) por ano.
Jornal de Notícias